Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
LARISSA NARDINI CARLI
Depto
COORDENADORIA ESPECIAL DE ENGENHARIA DE MATERIAIS / EMT/CBLU
Centro
CENTRO DE BLUMENAU
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra /Engenharias
Sub-área do Conhecimento
Engenharia de Materiais e Metalúrgica
Titulo
Funcionalização de nanopartículas de argila por plasma
Resumo

O uso de embalagens no cotidiano é algo recorrente, porém, ao mesmo tempo, isso gera grandes quantidades de resíduos que são descartados de maneira errônea, prejudicando a natureza. Com isso em vista, o estudo do uso de embalagens biodegradáveis vêm ganhando espaço no mercado. Todavia, nesse cenário nota-se que os polímeros biodegradáveis sozinhos não possuem propriedades suficientes para a substituição direta dos polímeros comuns. Por conta disso, o estudo da incorporação de nanocargas nos polímeros biodegradáveis torna-se uma opção viável e importante, de modo a gerar nanocompósitos poliméricos com princípios ativos capazes de substituir embalagens convencionais. Com isso, o objetivo desse estudo foi realizar o tratamento de nanopartículas de haloisita (Hal) com plasma e posterior modificação com óleo essencial de orégano (OEO) para incorporação em matriz polimérica de poli(hidroxibutirato-co-hidroxivalerato) (PHBV), para a aplicação em embalagens ativas com propriedades antimicrobianas. Para isso, foram realizados tratamentos com os gases Ar, O₂, N₂ e H₂ na Hal, sendo as amostras analisadas posteriormente por espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). Em seguida, essas amostras foram modificadas com OEO por ultrassom em banho de gelo, e estas foram analisadas também por FTIR e foi feita uma quantificação do OEO incorporado através da secagem das amostras em estufa. Por fim, foram realizados ensaios de evaporação para analisar a interação óleo-argila. Os resultados para o FTIR das modificações com óleo indicaram o surgimento de novas bandas devido ao OEO, quando comparado com as amostras tratadas com plasma. A quantificação de OEO mostrou que o tratamento com plasma não auxiliou de maneira efetiva o aumento da incorporação de óleo nas argilas. Porém, os ensaios de evaporação mostraram que embora não tenha ocorrido mudanças no teor de óleo incorporado na argila, o tratamento com plasma indicou  diferenças em termos de interação óleo-argila.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239487
Palavras-chave
polímeros biodegradáveis, nanocompositos, embalagens ativas, funcionalização de nanopartículas, atividade antimicrobiana
ColaboradoresPamela Xavier Mendoza
Ariane Daniela Sant'Anna
Bernhard Hermann Scheiber Neto
Cesar Aguzzoli

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