Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | ARIANE ZAMONER PACHECO DE SOUZA |
Depto | DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA / BQA/CCB |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS |
Laboratório | LabioSignal |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Bioquímica |
Titulo | Exposição ocupacional a agrotóxicos como fator de risco para depressão |
Resumo | A exposição a agrotóxicos tem sido apontada como fator de risco para diversos agravos a saúde, incluindo câncer e transtornos mentais, como a depressão. O objetivo do presente estudo foi avaliar se a exposição ocupacional a agrotóxicos é fator de risco para depressão e ansiedade, e a sua correlação com inflamação e de estresse oxidativo em trabalhadores rurais do município de Maravilha/SC. Foram selecionados agricultores expostos a agrotóxicos para o grupo teste e residentes da área urbana para grupo controle. Foram avaliados o perfil sociodemográfico, e foram aplicados o Inventário de Beck de depressão (BDI) e os questionários de ansiedade traço-estado (IDATE), para avaliar eventuais estados depressivos e de ansiedade entre os indivíduos. Foram coletadas amostras de sangue dos participantes e foram avaliadas a atividade da colinesterase, superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa-S-transferase e glutationa peroxidase, bem como a concentração de IL-1beta, TNF-alfa, Il-6, IL10 e proteína C reativa. Os dados sociodemográficos demonstraram uma maioria masculina (93%), com média de 50 anos de idade, e apontaram que apenas 11% do grupo exposto possuía ensino superior completo, em detrimento de 80% do grupo controle. Observou-se score aumentado para depressão no grupo exposto, que foi associado ao desbalanço redox (aumento na atividade da SOD e diminuição da CAT) e inflamação (aumento na concentração da TNF-α e IL-1β). Os demais parâmetros não apresentaram diferenças entre os grupos. Os dados obtidos sugerem que o estresse oxidativo e a inflamação podem estar correlacionados, de alguma forma, com o aumento no escore para depressão no grupo exposto a agrotóxicos, sugerindo os trabalhadores rurais como grupo vulnerável a transtornos mentais e que atenção deve ser dada a esta população. Suporte financeiro: PIBIC-CNPq-UFSC, FAPESC, PPSUS, CAPES. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239208 |
Palavras-chave | Agrotóxicos, depressão, ansiedade, inflamação, estresse oxidativo |
Colaboradores | Mariane Magalhães Zanchi Filomena Marafon Katiuska Marins Margarete Dulce Bagatini |