Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | DENISE PEREIRA LEME |
Depto | DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA E DESENVOLVIMENTO RURAL / ZOT/CCA |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Agrárias |
Sub-área do Conhecimento | Ecologia dos Animais Domésticos e Etologia |
Titulo | Execução das ETAPAS 1 e 3 : Projeto 202106098: “Turismo equestre no Brasil: tipos de serviços, características do empreendedor e do consumidor e seus impactos no bem-estar dos equídeos” |
Resumo | O turismo equestre é uma atividade que engloba passeios em trilhas, acampamentos de equitação, estadias em fazendas, passeios em carruagem, cursos de treinamento e competições (Buchmann, 2017). Essa forma de turismo, por mais ecológica que seja é uma prática em que se deve prestar muita atenção visto que se mistura à arrecadação de capital com uso da espécie equina, considerada senciente e demandante de atenção quanto ao bem-estar animal. O presente trabalho teve intuito de analisar sites que ofereciam esse serviço turístico, ligados ou não a estabelecimentos comerciais. Como resultado foi constatado que apenas 4% dos 50 sites apresentaram alguma informação sobre os cuidados oferecidos aos cavalos, o restante disponibilizaram em seus sites apenas informações referentes a critérios para a realização das atividades com cavalos, como limites de peso e experiência de equitação do consumidor. Além disso os sites também apresentavam em sua maioria um breve resumo do percurso e respectivos valores. No referente às demandas e perspectivas dos consumidores, percebeu-se que as pessoas procuram esse tipo de lazer buscando um maior contato com a natureza e com os cavalos, além de se passar um tempo diferente em família. Também, notou-se que o público se preocupa de fato com os equídeos utilizados no turismo, a maioria também identifica as necessidades básicas, como alimentação, necessidade de convívio com outros animais da mesma espécie, lugares para descanso e características inerentes ao bem-estar animal, como estado psicológico, temperamento e escore corporal. Assim, concluímos que por parte de quem oferece esse tipo de turismo, trazer informações a respeito da qualidade de vida oferecida aos cavalos não é prioridade. Mesmo com essa contradição, o turismo equestre é realizado. Mais estudos são necessários para entender quanto os turistas e comerciantes são capazes de identificar os problemas de bem-estar, assim como a melhor maneira para resolver essa contradição.
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Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239624 |
Palavras-chave | Equinocultura, bem estar animal, consumidor, desenvolvimento turístico |
Colaboradores |