Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
CNPq/Balcão
Orientador
ALEXANDRA SUSANA LATINI
Depto
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA / BQA/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Bioenergética e Estresse Oxidativo
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Medicina
Titulo
Tetraidrobiopterina como biomarcador de dor abdominal em indivíduos afetados por retocolite ulcerativa idiopática
Resumo

A retocolite ulcerativa idiopática (RCUI) é uma doença inflamatória crônica do cólon que tem a dor abdominal como o sintoma inicial em mais de 50-70 % dos afetados, ou como sintoma mais prevalente no desenvolvimento da doença. Recentemente foi identificado um haplótipo de nucleotídeo único no gene GCH1, envolvido na síntese de tetraidrobiopterina (BH4), que demonstrou comprometer a expressão do gene e ter forte associação com a redução nos escores de dor crônica em várias coortes clínicas. A BH4 é cofator enzimático para a síntese de serotonina e de óxido nítrico, dois mediadores chaves descritos como potencializadores da dor na RCUI. Assim, o presente trabalho teve por intuito avaliar as concentrações de BH4 como potencial biomarcador de dor abdominal em indivíduos com RCUI. Os níveis de BH4 foram determinados por cromatografia líquida no plasma e na urina de participantes acometidos por RCUI procedentes do Serviço de Gastroenterologia e Coloproctologia do Hospital Universitário da UFSC (Comitê de ética: CAAE: 54297916.7.0000.0121). Também foram coletados dados de anamnese e de exame físico de rotina, incluindo um escore de avaliação da dor por escala analógica visual. Participantes sadios conformaram o grupo controle. Os participantes com RCUI apresentaram escores de dor significativamente elevados com respeito ao grupo controle. De forma similar a análise de 32 amostras de plasma (aumento de até 4 vezes; P < 0,05) e de 56 amostras de urina mostraram níveis significativamente aumentados de BH4 (aumento de até 2 vezes; P < 0,05). Ainda, os valores de BH4 correlacionaram positivamente com os escores de dor (r= 0.2618; P < 0,001). Estes resultados sugerem que os níveis de BH4 podem ser utilizados como biomarcadores de dor abdominal na RCUI, e abrem novos horizontes terapêuticos baseados na inibição da síntese de BH4.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239343
Palavras-chave
doença inflamatória intestinal, inflamação, neurotransmissores, tratamento farmacológico
ColaboradoresAnanda Christina Staats Pires
Débora Scheffer
Jennyffer Ione de Souza Silva
Laís Niero
Sara Rizzatti Marques
Vivian de Souza Menegassi
Leonardo de Lucca Schiavon

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