Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | DANIELLE JACON AYRES PINTO |
Depto | DEPARTAMENTO DE ECONOMIA E RELAÇÕES INTERNACIONAIS / CNM/CSE |
Centro | CENTRO SOCIOECONÔMICO |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas |
Sub-área do Conhecimento | Política Internacional |
Titulo | Construção da capacidade cibernética do Estado no século XXI: a tecnologia como recurso de poder no sistema internacional |
Resumo | A partir da última década do século XX, a sociedade viveu um conjunto de transformações tecnológicas encabeçadas pelo espaço cibernético e a internet. Neste contexto, criaram-se vantagens como a grande eficiência na troca informacional, mas também pontos negativos, como exemplo de crimes cibernéticos e ameaças à defesa nacional. Com o passar do tempo, percebeu-se que a sociedade civil não seria a única que poderia se valer desta revolução tecnológica, mas também os Estados. A partir daí, tais Estados começaram a pensar que este novo espaço poderia ser um novo lócus de poder, principalmente a partir da utilização do poder cibernético. Com este pano de fundo, buscou-se analisar a produção oficial brasileira de documentos sobre o tema da cibernética no período de 2018 a 2020. O número de documentos do período aumentou com relação aos anos anteriores. Logo, procurou-se entender se este incremento na produção documental seria uma tentativa brasileira de aumentar sua capacidade de influência global, em termos de poder cibernético. Vale ressaltar que o poder cibernético seria calcado em capacidades cibernéticas e não apenas na produção documental. Portanto, foi feita uma revisão bibliográfica das seguintes capacidades cibernéticas brasileiras: recursos humanos, investimento, sistemas de defesa e pesquisa e desenvolvimento. Como resultado, foi percebido que as capacidades supracitadas não eram suficientes. Além disso, a análise qualitativa da produção documental brasileira sobre o tema não necessariamente traça uma estratégia clara de inserção do país no espaço cibernético, com documentos muito genéricos ou meramente diagnósticos. Desta forma, é difícil crer que Brasil tenha uma capacidade de influência global via poder cibernético. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239347 |
Palavras-chave | Poder, Capacidade Estatal, Novas Tecnologias, Cibernética, Cibersegurança, Ciberdefesa |
Colaboradores |