Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | JÚLIA DUBOIS MOREIRA |
Depto | DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO / NTR/CCS / NTR/CCS |
Centro | CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências da Saúde |
Sub-área do Conhecimento | Nutrição |
Titulo | Monitoramento clínico e nutricional de pacientes adultos com epilepsia farmacorresistente em tratamento com Dieta Cetogênica. |
Resumo | A epilepsia é um distúrbio neurológico crônico que compromete a qualidade de vida dos indivíduos acometidos. Parte dos pacientes evolui com crises epilépticas intratáveis com medicamentos, com isso observa-se o ressurgimento da terapia nutricional com dieta cetogênica (DC) como alternativa terapêutica custo-efetiva para estes pacientes com epilepsia farmacorresistentes e não-candidatos cirúrgicos. Um dos modelos conhecidos de DC, é a dieta Atkins modificada (DAM), que caracteriza-se por uma menor restrição alimentar e maior tolerabilidade e efetividade. Visto que, a efetividade do uso da DAM em pacientes adultos ainda carece de mais evidências, apresenta-se os resultados do Projeto de Iniciação Científica ‘Monitoramento clínico e nutricional de pacientes adultos com epilepsia farmacorresistente em tratamento com Dieta Cetogênica’, relacionado ao ciclo de 2021/2022. Teve-se como objetivo avaliar os efeitos da DAM sobre aspectos metabólicos e nutricionais – perfil lipídico e glicídico, perfil antropométrico e de composição corporal, e sobre aspectos hormonais e inflamatórios em pacientes adultos com epilepsia farmacorresistente em seguimento de DAM por 12 meses, tendo como desfecho primário a eficácia clínica na redução de crises epilépticas, e como desfechos secundários as possíveis alterações metabólicas e a segurança da DC a curto e longo prazo. Houveram limitações ao decorrer da realização do projeto devido a interrupção dos atendimentos ambulatoriais durante a vigência da pandemia do coronavírus. Neste período o acompanhamento dos poucos pacientes que conseguiram manter a DC durante a pandemia foram realizados de forma remota, além da organização do banco de dados do projeto e a realização do cálculo e análise dos recordatórios alimentares dos pacientes em acompanhamento, bem como o desenvolvimento de materiais. O tratamento com a DC apresentou diferentes desfechos na composição corporal dos pacientes e observou-se uma boa adesão ao tratamento.
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Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239513 |
Palavras-chave | dieta cetogênica, epilepsia, metabolismo, inflamação, nutrição, neurologia |
Colaboradores | Maiara Cristina de Lima |