Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
RUI DANIEL SCHRODER PREDIGER
Depto
DEPARTAMENTO DE FARMACOLOGIA/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Farmacologia
Titulo
O dimorfismo sexual na sensibilidade dos animais nocaute para o receptor ldl ao estresse crônico com dexametasona no teste do labirinto em cruz elevado
Resumo

O colesterol desempenha um papel primordial na comunicação e sinalização celular no sistema nervoso central (SNC). Embora o cérebro seja o órgão mais rico em colesterol, a síntese de colesterol cerebral ocorre de maneira independente da periferia, sendo os astrócitos as células majoritariamente responsáveis por esta produção. O colesterol secretado pelos astrócitos é internalizado pelos neurônios através do receptor de lipoproteína de baixa densidade (do inglês – low density lipoprotein- LDL). Entretanto, alguns distúrbios metabólicos são caracterizados por defeitos no gene que codifica o receptor LDL (LDLr), como é o caso da hipercolesterolemia familiar (HF), onde é observada a perda da função do LDLr e o aumento das concentrações plasmáticas de colesterol. Nos últimos anos, vêm sendo demonstrado que os pacientes acometidos pela HF apresentam também comprometimentos cognitivos, transtornos de humor e ansiedade. Indivíduos com HF apresentam alterações no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA) e no sistema serotoninérgico, com consequente aumento nos níveis sanguíneos de glicocorticoides e redução nos níveis de serotonina, semelhantes às observadas em alguns transtornos de ansiedade. Estudos realizados em modelos animais já demonstraram a associação da HF com a depressão e o envolvimento de monoaminas. Camundongos nocaute para o LDLr (LDLr-/-), um modelo animal de HF, apresentam comportamentos do tipo-depressivo e altos níveis da monoamina oxidase A (MAO-A), enzima responsável pela degradação de serotonina. Apesar das evidências em relação a HF, há uma escassez de estudos investigando a relação entre a hipercolesterolemia e o estresse como fatores para possíveis alterações em comportamentos sociais e do tipo-ansioso. Nosso estudo demonstrará a investigação da influência do estresse crônico com dexametasona e a consequente indução do aumento dos níveis de glicocorticoides no comportamento do tipo-ansioso em camundongos LDLr-/-, através do labirinto em cruz elevado.

Link do Videohttps://youtu.be/9c-Tn48GXQ4
Palavras-chave
Colesterol, LDL, Estresse, Transtorno de Ansiedade
ColaboradoresCibele Martins Pinho

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