Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
GABRIEL ADAN ARAUJO LEITE
Depto
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CELULAR, EMBRIOLOGIA E GENÉTICA / BEG/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Reprodução e Toxicologia
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Toxicologia
Titulo
Exposição à rosuvastatina da pré-puberdade à maturidade sexual: avaliação da concentração espermática, da fertilidade e dos parâmetros fetais de camundongos Swiss
Resumo

Os maus hábitos alimentares aliados ao crescente sedentarismo têm tornado as dislipidemias cada vez mais frequentes. Assim, há um aumento do número de indivíduos, inclusive crianças e adolescentes, que necessitam realizar o controle dos níveis de colesterol sérico com as estatinas, que possuem função hipolipemiante. Esse medicamento inibe a enzima HMG-CoA redutase, importante na síntese do colesterol. Considerando que o colesterol é precursor para a síntese de hormônios esteroidais e que estudos prévios indicam toxicidade reprodutiva após exposição às estatinas, esse estudo buscou analisar o efeito da rosuvastatina sobre o sistema genital masculino. Portanto, camundongos machos Swiss foram tratados oralmente do dia pós-natal (DPN) 23 ao DPN 80 com 0,9 % de solução salina, 1,5 ou 5,5 mg/Kg/dia de rosuvastatina. Os machos tratados foram acasalados com fêmeas não-tratadas no DPN 70 para avaliar sua performance reprodutiva. No DPN 80, após a eutanásia, foram coletados testículos e epidídimos para avaliação das contagens, motilidade e compactação da cromatina espermática. Houve redução do número de espermátides maduras e da produção diária espermática nos grupos expostos à rosuvastatina. Ademais, ocorreu aumento no tempo de trânsito espermático na região de cabeça/corpo do epidídimo nos animais dos grupos tratados. Houve redução da motilidade e da compactação da cromatina espermática nos grupos expostos à estatina. Além disso, ocorreu aumento nas taxas de perdas pós-implantação em ambos os grupos expostos à estatina, após o acasalamento com fêmeas não tratadas. Houve redução da distância craniocaudal e aumento das taxas de anomalias congênitas e de antecipação de marcos do desenvolvimento em fetos de pais expostos a menor dose da estatina. Conclui-se que a exposição de camundongos à rosuvastatina desde a pré-puberdade até a maturidade sexual foi capaz de promover toxicidade reprodutiva masculina e de reduzir a performance reprodutiva dos animais expostos.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239492
Palavras-chave
Estatinas, Camundongos, Reprodução masculina, Toxicidade
Colaboradores

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