Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ELSON MANOEL PEREIRA
Depto
DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS / GCN/CFH
Centro
CENTRO FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Laboratório
Laboratório Cidade e Sociedade
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Humanas e Sociais/Ciências Sociais Aplicadas
Sub-área do Conhecimento
Planejamento Urbano e Regional
Titulo
Práticas espaciais insurgentes em espaços convidados
Resumo

Há praticamente dez anos o Laboratório Cidade e Sociedade tem estudado questões relacionadas à participação em políticas urbanas, mas sempre a partir da ótica do planejamento formal. As pesquisas realizadas mostraram que, ao lado das práticas institucionalizadas, outras práticas espaciais paralelas ao planejamento institucionalizado se apresentaram. Verificou-se que, quando as condições institucionais para participar são restringidas, grupos sociais podem buscar essa participação de forma transgressora, procurando pressionar os governantes a escutá-los. Para que isso aconteça, são desenvolvidas práticas insurgentes, a saber: ações que transgridem os códigos jurídicos para defender direitos. Estas utopias anseiam o direito a participar no desenvolvimento de uma cidade diferente. As práticas podem acontecer de forma autônoma, fora da institucionalidade (práticas em espaços inventados) ou dentro de organismos do próprio estado (práticas em espaços convidados). O objetivo desta pesquisa PIBIC foi a de estudar a possibilidade de práticas espaciais insurgentes em espaços convidados em Florianópolis e para isto foram estudados alguns conselhos setorais de direitos. A metodologia consistiu na revisão da literatura; no levantamento e seleção de Conselhos Setoriais de Florianópolis; na aplicação de questionários preliminares e na entrevista com conselheiros selecinados; na análise dos questionários e entrevistas e na redação de relatório final. Não foram identificadas práticas espaciais insurgentes, mas foi possível concluir que os Conselhos Setoriais limitam as possibilidades de práticas insurgentes, pois são dominados pelo poder hegemônico, e possuem pouca autonomia, dificultando a atuação contra-hegemônica.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239531
Palavras-chave
Participação, práticas insurgentes, Florianópolis
Colaboradores

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