Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ELEONORA D'ORSI
Depto
DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA / SPB/CCS
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Saúde Pública
Titulo
Plano de atividades do bolsista: Aspectos comportamentais e de saúde da população idosa frente a pandemia da COVID-19 em Florianópolis: estudo longitudinal EpiFloripa Idoso
Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar aspectos comportamentais e de saúde de participantes do estudo EpiFloripa Idoso frente a pandemia da COVID-19 em Florianópolis. Trata-se de um estudo transversal, realizado com dados parciais de uma coorte de idosos (60 anos ou mais) do sul do Brasil. Foram utilizados os telefones dos bancos de dados do acompanhamento dos idosos do EpiFloripa Idoso, tanto da linha de base (em 2009-10) como da segunda onda de seguimento (2013-14) e da terceira onda de seguimento (2017-19). Foi aplicado um questionário por telefone englobando perguntas acerca do isolamento social, sintomas e internação por COVID-19 e aderência a normas de distanciamento físico e uso de máscara. Foram entrevistados 230 idosos. A maioria era do sexo feminino (67%), com até 8 anos de escolaridade (45,7%) e idades entre 70 e 79 anos (53,9%). Na amostra, 89 idosos realizaram o teste de COVID-19, e dentre estes, 51,7% apresentaram resultado positivo. Apenas 0,9% dos idosos precisaram de internação e 29% referiram que algum conhecido precisou ser hospitalizado em virtude da doença. Com relação às vacinas, 99,1% dos idosos tomaram a primeira dose, 99% tomaram a segunda e 89% a dose de reforço. A maioria (55,9%) referiu que durante a pandemia ficou rigorosamente em casa. Em contrapartida, 3,9% referiram que levaram a vida normalmente, sem restrições. Observou-se um perfil predominantemente feminino, com menor escolaridade e vacinado contra a COVID-19. Existiam indivíduos que não se vacinaram e não adotaram medidas de restrição durante a pandemia. Destaca-se que as políticas de saúde devem considerar ações integrais de prevenção e promoção como forma de cuidado ampliado longitudinal, pois os impactos do período de isolamento na saúde física e emocional dos idosos ainda não foram determinados e perdurarão além do período pandêmico.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239661
Palavras-chave
Idoso, Saúde, COVID-19, Atenção Integral à Saúde do Idoso
ColaboradoresDanúbia Hillesheim

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