A pesquisa Sitiantes e ervateiros no planalto meridional brasileiro (2020-2023) seguiu os rastros deixados por diretores de aldeamentos, chefes de polícia, delegados de terras públicas, presidentes e secretários de província em meados do séc. XIX cujos temas informam problemas relativos à política de colonização do interior do país, a ocupação de fronteiras e a exploração da mão de obra. A partir de uma condição de liberdade bastante precária no Brasil oitocentista, cercamos situações vividas por pessoas que eram cedidas, trocadas, emprestadas, e que tinham certa mobilidade na fronteira que abrangia as províncias de Mato Grosso e Paraná. Além da condição jurídica, o contexto social e as características regionais de trabalho complexificam a interpretação do passado do Brasil Imperial.