Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
NELSON LIBARDI JUNIOR
Depto
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL / ENS/CTC
Centro
CENTRO TECNOLOGICO
Laboratório
Laboratório de Efluentes Líquidos e Gasosos - LABEFLU
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra /Engenharias
Sub-área do Conhecimento
Engenharia Sanitária
Titulo
PRODUÇÃO E APLICAÇÃO DE BIOFLOCULANTES A PARTIR DE LODO RESIDUAL DE PROCESSOS BIOLÓGICOS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
Resumo

O crescimento demográfico urbano demanda que as ETE urbanas sejam altamente eficientes, enquanto procuram-se processos economicamente mais sustentáveis. As Unidades de Recuperação de Recurso (URR) utilizam o lodo residual como matéria prima para produção do EPS, um biofloculante em potencial. Esta pesquisa objetiva identificar a melhor condição e aplicação do EPS bem como compreender seu comportamento. A metodologia baseou-se em testes utilizando a caulinita para determinação das condições ideais de aplicação; O EPS foi caracterizando pelo rendimento, concentração de polissacarídeos e proteínas, e foi realizada a identificação microbiana do lodo residual; na aplicação ao licor misto de reator aeróbio, foi analisado o Índice Volumétrico do Lodo (IVL), velocidade de sedimentação, Resistência Específica do Lodo (REL) e Tempo de Filtração (TTF); Foi feito teste de respirometria e divisão da biomassa ativa. Verificou-se que o rendimento foi considerado baixo e que potencial de floculação do EPS é melhorado quando aplicado a pH=4. no lodo residual. O EPS aumenta a carga de nutrientes do efluente sintético. Nos testes com o licor misto, houve aumento de cinco vezes da velocidade de sedimentação chegando a atingir IVL ótimo. Os resultados de REL e de TTF indicam que o EPS possui capacidade de interagir com as substâncias orgânicas na matriz extracelular, promovendo a floculação e colmatação. Além disso, demonstrou diminuir em cerca de 40% a velocidade de respiração celular, provocar a colmatação do filtro, logo interfere no consumo de matéria orgânica pelos microrganismos e não é recomendado para tratamentos que possuem processos de desaguamento de lodo por filtração. O EPS apresenta grande potencial como biofloculantes em fases finais do tratamento de lodos ativados, porém mais estudos devem ser realizados buscando compreender e desenvolver ainda mais a condição ideal de aplicação do EPS.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239706
Palavras-chave
Biopolímeros, Lodo Biológico, Recuperação de Recurso
Colaboradores

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