Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
FRANCELI RODRIGUES KULCHESKI
Depto
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CELULAR, EMBRIOLOGIA E GENÉTICA / BEG/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de biologia molecular vegetal
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Genética Vegetal
Titulo
Detecção de miRNAs conservados em feijão-preto e seu envolvimento em infecção fúngica
Resumo

MicroRNAs são pequenos RNAs não codificantes que estão envolvidos na regulação de diversos processos celulares, sendo bem caracterizados nas interações planta-patógeno, onde desempenham um papel importante na defesa da planta ou no estabelecimento do patógeno. O feijão (Phaseolus vulgaris) é uma importante fonte de proteína para a população latino-americana, principalmente a de baixa renda, e é acometido pela antracnose, doença que pode gerar perdas de até 100% na lavoura, causada pelo fungo Colletotrichum lindemuthianum. Considerando a importância desse patossistema, o objetivo do projeto de iniciação científica foi detectar novos miRNAs relacionados à doença em P. vulgaris. Para selecionar os miRNAs conhecidos envolvidos na resposta planta-patógeno, uma extensa pesquisa foi feita nas seguintes bases de dados: Web of Science, Scielo, Pubmed, Wiley, ScienceDirect e Google Acadêmico, usando as palavras-chave: “microRNA”, “pathogen”, e outras espécies de Fabaceae que não P. vulgaris. A pesquisa eliminou miRNAs de feijão que já haviam sido depositados no banco de dados de miRNAs PmiREN. As sequências restantes foram submetidas a um blastN para verificar sequências semelhantes no genoma do feijão. Assim, sequências com cerca de 200 nucleotídeos foram filtradas para testes de RNAfold pelo programa ViennaRNA Web Services. Os novos miRNAs identificados nesta abordagem foram: miR028 localizado no cromossomo 02 do feijão, e do braço 5p da sequência pré-miRNA; miR156i no cromossomo 02, do braço 5p do precursor; miR9560, localizado no cromossomo 06, e proveniente do braço 5p da sequência pré-miRNA; miR10405, que vem do cromossomo 05, no braço 3p de sua sequência precursora; Essas descobertas demonstraram que uma abordagem in silico pode ser uma ferramenta muito poderosa para detectar novos miRNAs, bem como uma alternativa mais barata e prática ao sequenciamento high-throughput. Os novos miRNAs de P. vulgaris posteriormente serão validados experimentalmente usando RT-qPCR.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239535
Palavras-chave
miRNAs, Phaseolus vulgaris, interação planta patogeno
Colaboradores

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