O monóxido de carbono é extremamente tóxico por conta da sua grande afinidade com a hemoglobina, cerca de 245 vezes maior do que a hemoglobina com o oxigênio. No entanto, o CO é produzido endogenamente pela degradação do grupo heme. Em pequenas concentrações, este pode ser benigno para os seres humanos no desenvolvimento de fármacos terapêuticos, porém não em sua forma gasosa, pela dificuldade do controle da quantidade e do local de aplicação. Com isso foram desenvolvidas as moléculas liberadoras de monóxido de carbono (CORMs) onde são compostos capazes de controlar essa liberação do CO. Tal liberação pode ocorrer por vários estímulos, como por incidência de luz, através das FotoCORMs (moléculas liberadoras de monóxido de carbono fotoinduzida). Na literatura, grande parte das moléculas já publicadas realizam a fotoliberação em comprimentos de onda na região do ultravioleta e uma das estratégias para deslocar essa liberação para uma faixa mais biocompatível (região do infravermelho) é a utilização de ligantes aromáticos N doadores por possuírem um aumento da conjugação na estrutura conferindo um desvio para o vermelho da banda de transferência de carga metal-ligante. Uma outa estratégia é acoplar o complexo organometálico ao óxido de grafeno que exerceria uma função de nanotransportador, facilitando a liberação do CO. O foco deste proje