O resumo do Airton:
O presente relatório, elaborado entre os meses de outubro a agosto de 2021-2022, busca entender o ativismo negro internacional realizado na Organização das Nações Unidas (ONU), com enfoque nas reverberações que trouxe ao sistema internacional, em específico, na ONU. Dessa forma, com recortes de interseccionalidade de gênero e raça, buscou-se, através de petições, fotografias, cartas e discursos, mostrar o movimento de insurgência nos países até então colonizados por Estados europeus como, por exemplo, Portugal em Guiné Bissau e Moçambique. Em consonância a isso, a partir da leitura do movimento do  “black internationalism”  foi averiguado assimetrias de poder na configuração dos Estados negros  tutelados pelo Comitê de Tutela da ONU. É a partir desse prisma que é mostrado a desigualdade  que perpassa raça e gênero como forma de contra insurgência aos movimentos revolucionários e/ou ativistas estudados na presente pesquisa. 


O resumo da Louise:
O presente trabalho, desenvolvido entre os meses de junho e agosto de 2022, tem o objetivo de analisar, no âmbito da Organização das Nações Unidas, o ativismo decolonial de lideranças negras no século XX: Samora Machel, Ahmed Sékou Touré e Nelson Mandela. Através de discursos no cenário das  Nações Unidas pelos líderes entre as décadas de 1950 a 1990, é feita a análise dos documentos em que são descritas suas  reivindicações contra a dominação colonial e o apartheid, possibilitando  investigar como o ativismo decolonial dessas personalidades se torna internacional e a relevância de suas reivindicações para as Relações Internacionais.