As lesões nervosas periféricas causam um prejuízo importante na qualidade da população afetada. Uma população que ainda é desamparada de um tratamento eficaz que seja capaz de promover não só o alívio da dor bem como uma melhora funcional. Nesse contexto, método bastante antigo vem sendo explorado com grande potencial para gerar novos tratamentos, que se trata das plantas medicinais. A Eugenia brasiliensis já vem sendo descrita na literatura com diversas propriedades farmacológicas, como antineoplasicas, anti-inflamatórias e antinociceptivas. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do tratamento com extrato hidroalcoólico de Eugenia brasiliensis no modelo experimental de esmagamento do nervo isquiático em camundongos. Neste estudo foram utilizados camundongos Swiss machos que foram randomizados em 5 grupos: FO (Falso-operado + veículo); LNI (Lesão do nervo isquiático + veículo); LNI + EHEb 100, e 300 mg/kg (lesão do nervo isquiático + tratamento com EHEb nas doses de 100 e 300 mg/kg) e LNI + Gabapentina 30 mg/kg (lesão do nervo isquiático + tratamento com gabapentina 30 mg/Kg. A lesão do nervo isquiático direito foi gerada pelo esmagamento por 30 s com uma pinça hemostática. O modelo Não foi capaz de induzir a hiperalgesia mecânica nos animais, no entanto foi capaz de ser observado o déficit funcional nos animais em que o nervo foi lesionado. Não houve diferença estatística entre os grupos LNI + veículo e os tratados tanto com EHEb nas doses de 100 e 300 mg/Kg quanto com gabapentina na coordenação e função motora dos animais. São necessários mais estudos para avaliar a regeneração do nervo isquiático no modelo de dor neuropática induzida por esmagamento do nervo isquiático.