Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
CESAR AUGUSTO MARCHIORO
Depto
DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA, BIODIVERSIDADE E FLORESTAS / DABF/CCR / DABF/CCR
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
Laboratório
Núcleo de Ecologia e Manejo de Insetos
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Fitossanidade
Titulo
Seleção de modelos para descrever a taxa de desenvolvimento e avaliar o impacto das mudanças climáticas no voltinismo de Argyrotaenia sphaleropa (Meyrick, 1909) no sul do Brasil
Resumo

A lagarta-das-fruteiras ou traça-verde-dos-cachos, Argyrotaenia sphaleropa (Meyrick, 1909) (Lepidoptera: Tortricidae) é uma importante praga que causa prejuízos em frutíferas de região temperada. A dinâmica populacional e a biologia de A. sphaleropa são influenciadas pela temperatura. Este fator influencia diretamente a capacidade das populações de aumentar em número na lavoura. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivos selecionar modelos matemáticos que descrevam adequadamente a relação entre a temperatura e a taxa de desenvolvimento de A. sphaleropa e aplicar o melhor modelo para prever o efeito das mudanças climáticas sobre o número de gerações anuais (voltinismo) da espécie no sul do Brasil. Os dados de tempo de desenvolvimento de A. sphaleropa em diferentes temperaturas foram obtidos da literatura. Ao todo, nove modelos matemáticos foram ajustados à taxa de desenvolvimento. O voltinismo foi estimado utilizando dados climáticos do presente (1994-2013) e projeções para 2050 e 2070 baseado em cenários com taxas de emissão de gases do efeito estufa intermediárias (RCP 4.5) e elevadas (RCP 8.5) de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima. O modelo Brière-1 foi o que apresentou melhor ajuste para os ciclos de A. sphaleropa e, portanto, foi utilizado para estimar o voltinismo da praga. As regiões que apresentaram maior voltinismo em condições climáticas atuais compreenderam o norte e região central do Paraná, oeste e nordeste de Santa Catarina e noroeste do Rio Grande do Sul. Em geral, os modelos previram um aumento no número de gerações anuais de A. sphaleropa em decorrência das mudanças climáticas, sendo este incremento maior na região serrana de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ao todo, 80,31% da variação no voltinismo foi explicada pelo local, enquanto 1,39% e 1,28% foram explicados pelos cenários de mudanças climáticas e ano, respectivamente. 

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/239848
Palavras-chave
Aquecimento global, entomologia agricola
Colaboradores

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