Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
CARLA MIRANDA SANTANA
Depto
DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA / ODT/CCS
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Odontopediatria
Titulo
Desempenho da técnica de tratamento endodôntico não instrumental em dentes decíduos utilizando pasta com antibióticos: Etapa de acompanhamento.
Resumo

O tratamento endodôntico em crianças é desafiador, sendo que a técnica convencional exige tempo e colaboração. Nesse contexto, a técnica não instrumentada, realizada sem a instrumentação dos canais radiculares, surgiu como uma alternativa permitindo a redução do tempo de consulta. Para as novas alternativas a tratamentos já popularizados, é importante levar em consideração a satisfação daqueles que são submetidos. Assim esse trabalho, originado de uma ramificação de um projeto multicêntrico, teve como objetivo avaliar a satisfação de crianças submetidas ao tratamento endodôntico convencional e à técnica não instrumentada. Para isso, foi realizado um estudo transversal que incluiu 56 crianças de 5 a 10 anos, 28 submetidas ao tratamento endodôntico convencional, e 28 submetidas ao tratamento endodôntico não instrumentado utilizando pasta antibiótica de cloranfenicol, tetraciclina e óxido de zinco (CTZ), todos os atendimentos foram realizados na Clínica da Pós-Graduação em Odontologia da UFSC e nos Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) de Florianópolis, São José e Palhoça. Durante a consulta, a satisfação infantil foi mensurada por meio da Escala Visual Analógica (EVA) aplicada por um pesquisador cegado. Além disso, foram coletados dados referentes à idade, sexo, histórico de anestesia local, tempo do procedimento, ansiedade da criança, comportamento, dor autorrelatada e condição socioeconômica. As variáveis foram dicotomizadas, e os dados foram analisados de forma descritiva e por regressão logística binária para avaliar a associação com outras variáveis. A satisfação foi alta em ambas as técnicas, 82,14% na técnica não instrumentada e 71,42% na convencional. A média de idade das crianças foi de 6,7 (±3,9) anos, sendo 28,57% do sexo feminino e 71,42% do sexo masculino, e a média do tempo dos procedimentos foi de 45 (±9,4) minutos para a técnica não instrumentada, e 73 (±14,8) minutos para a convencional. A regressão indicou que houve associação entre a satisfação da criança e a ansiedade (p = 0,017) e histórico de anestesia local prévia (p = 0,023), não havendo influência das outras variáveis investigadas. Com esses resultados, pode-se concluir que não houve diferença na satisfação entre as técnicas endodônticas, mas que o histórico de anestesia local e o controle da ansiedade das crianças submetidas a ambos os tipos de tratamento endodôntico, seja convencional ou não instrumentado, são fatores que devem ser controlados e manejados visando uma maior satisfação infantil.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250034
Palavras-chave
endodontia, dente decíduo, materiais restauradores do canal radicular, ensaio clínico controlado aleatorio
ColaboradoresAurélio de Oliveira Rocha
Pablo Silveira dos Santos
Mariane Cardoso

Pró-Reitoria de Pesquisa(PROPESQ) | Central Telefônica - (48) 3721-9332 | Email - piict@contato.ufsc.br