Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
NÚBIA CARELLI PEREIRA DE AVELAR
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE / DCS/CTS/ARA
Centro
CENTRO CIÊNCIAS,TECNOLOGIAS E SAÚDE
Laboratório
Laboratório de Envelhecimento, Recurso e Reumatologia (LERER)
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Fisioterapia e Terapia Ocupacional
Titulo
Plano de trabalho do bolsista do projeto Associação entre a autopercepção do ambiente de vizinhança e alterações do sono em idosos brasileiros: Achados do estudo ELSI-Brasil
Resumo

Evidências sobre a relação entre autopercepção do ambiente de vizinhança e distúrbios do sono em idosos em países em desenvolvimento são escassas. Dessa forma, o objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre autopercepção do ambiente de vizinhança e diferentes tipologias de problemas do sono em idosos comunitários brasileiros. Tratou-se de um estudo transversal com dados de 5.719 idosos comunitários (≥60 anos) oriundos do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil, 2019-21). Os desfechos do estudo foram o autorrelato de baixa qualidade do sono, sonolência diurna, queixas de insônia primária, dificuldade em manter o sono e acordar de madrugada. As variáveis de exposição foram questões sobre a percepção do indivíduo quanto ao ambiente físico e social da vizinhança. Para verificar a associação entre desfechos e variáveis de exposição, realizou-se análise de regressão logística, ajustada por potenciais variáveis de confusão. Foi encontrado que ter medo de cair por causa de defeitos nos passeios, preocupar-se com a dificuldade para subir em transportes e atravessar a rua aumentaram as chances do idoso apresentar todos os problemas do sono analisados. A presença de lixo, entulho e mato alto nas ruas e a vontade de se mudar foram positivamente associadas com baixa qualidade do sono, enquanto a presença de ruído de transportes foi positivamente associada com baixa qualidade do sono, dificuldade em manter o sono e acordar de madrugada. Por outro lado, perceber a vizinhança como bom lugar para se viver foi negativamente associado com sonolência diurna e queixas de insônia primária, e perceber a vizinhança como um bom lugar para crianças brincarem e criar adolescentes foi negativamente associado com sonolência diurna. Confiar na maioria das pessoas da vizinhança e perceber que as crianças/jovens da vizinhança tratam os adultos com respeito foram associados com menores chances do idoso ter sonolência diurna, queixas de insônia primária e acordar de madrugada. Dessa forma, diversas características do ambiente de vizinhança foram associadas com a presença de problemas de sono em idosos comunitários brasileiros. Profissionais de saúde e gestores públicos devem se atentar aos fatores associados descritos neste estudo a fim de implementar estratégias de educação em saúde e criar políticas públicas de melhoria do ambiente físico e social de vizinhança, visando prevenir ou reduzir as alterações do sono e suas consequências nesta população.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250197
Palavras-chave
Envelhecimento, Sono, Idosos, Vizinhança
ColaboradoresBruno de Souza Moreira
Jaquelini Betta Canever
Letícia Martins Cândido
Ana Lúcia Danielewicz
Maria Fernanda Lima-Costa

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