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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | CAMILA MARCHIONI |
Depto | DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA / PTL/CCS |
Centro | CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE |
Laboratório | Laboratório de Pesquisas Toxicológicas |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências da Saúde |
Sub-área do Conhecimento | Farmácia |
Titulo | Validação analítica e aplicação de método cromatográfico de triagem de substâncias tóxicas em urina utilizando microextração em fase sólida dispersiva (d-SPE) |
Resumo | A intoxicação é conhecida como a manifestação de sintomas em decorrência da exposição à agentes tóxicos, como os medicamentos, quando não utilizados de forma correta, e as drogas de abuso. Com o crescimento de casos, o Centro de Informações e Assistência Toxicológicas de Santa Catarina (CIATox/SC) relatou que os benzodiazepínicos e os antidepressivos tricíclicos, como a amitriptilina, estão listados entre os 10 principais medicamentos causadores de intoxicação. A cocaína aparece em segundo lugar na lista de drogas de abuso registradas pelo CIATox/SC. O objetivo do presente projeto foi validar um método analítico para identificação de benzoilecgonina, cocaína e amitriptilina em amostras de urina proveniente de pacientes do CIATox/SC, por meio da microextração em fase solida dispersiva (d-SPE) e análise realizada por cromatografia liquida de alta eficiência acoplada a detector de arranjo de diodo (CLAE-DAD). No atual trabalho foi realizado a validação por meio do método qualitativo com o objetivo de garantir a confiabilidade do método, visando a ampliação dos exames laboratoriais ofertados pelo LPtox. Assim, utilizou-se de guias para montar um plano de validação, por meio da UNODC e a resolução da ANVISA (RDC N 27/ 2012 e RDC N 166/2017). Nesse sentido, os parâmetros avaliados foram: limite inferior de quantificação (LIQ), obtendo um LIQ de 1300 ng/mL para benzoilecgonina e para cocaína e amitriptilina obteve-se 100 ng/mL. Avaliou-se também a linearidade do método, assim, a benzoilecgonina não apresentou uma curva analítica satisfatória, já que o R da equação ficou em torno de 0,80, ademais, a cocaína e amitriptilina apresentaram valor de R de 0,987 e 0,960. Outro parâmetro realizado foi a precisão em 2 diferentes dias, obtendo-se valores satisfatórios e dentro das especificações da resolução da ANVISA, com valores inferiores a 15% em três diferentes concentrações. O teste do efeito residual também compôs o atual projeto, que demonstrou que o equipamento não possui resíduos das analises anteriores e que os resultados foram de fato verdadeiros. Já a seletividade permitiu a observação de que o método é seletivo ao diferenciar o analito quando na presença de outros componentes possivelmente presentes na amostra. Por fim, testou-se a estabilidade a curto prazo, obteve-se resultados satisfatórios que demonstra estabilidade do método por meio do coeficiente de variação em relação ao dia zero, que resultou para cocaína e amitriptilina respectivamente de 13,3% e 15,1%. Com os parâmetros da validação devidamente testados, realizou-se a análise da aplicabilidade da técnica em 20 amostras provenientes de pacientes com suspeita de intoxicação atendidos pelo CIATox/SC, resultando na identificação dos analitos, inclusive com detecção em amostras cujo resultado no teste rápido de imunocromatografia havia sido não detectado. Assim, fica comprovada a confiabilidade do método para complementar a ofertar de exames pelo LPtox. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250345 |
Palavras-chave | amitriptilina, cocaína, benzoilecgonina, dSPE, CIATox/SC |
Colaboradores |