Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
CNPq/Balcão
Orientador
LEOCIR JOSÉ WELTER
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS E SOCIAIS / DCNS/CCR
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
Laboratório
Laboratório de Biotecnologia e Genética
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Agronomia
Titulo
Aplicação de Marcadores Moleculares na Piramidação de Genes de Resistência ao míldio (Plasmopara viticola) da Videira
Resumo

Vinhos finos são derivados exclusivamente de variedades européias (Vitis vinifera L.), tais como Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Pinot Noir e Merlot, que conferem qualidade superior às variedades americanas. No entanto, estas variedades são suscetíveis a diversas doenças e, quando cultivadas em regiões com elevada precipitação, ocorre a infecção do míldio da videira (Plasmopara viticola), que pode resultar na perda de 100% da produção, quando não manejada eficazmente. A alternativa mais sustentável é o desenvolvimento de cultivares resistentes. O uso da seleção assistida por marcadores moleculares (SAMM) permite piramidar genes de resistência, além de reduzir de 5 a 10 anos o tempo para o lançamento de variedades resistentes com qualidade para vinhos finos. Assim, o presente trabalho objetivou aplicar a seleção assistida por marcadores moleculares (SAMM) para selecionar progênies contendo genes de resistência (R-genes) à P. viticola piramidados. Para o estudo foi utilizada uma população de cruzamento (PR_1 x PR_8) que segrega para os alelos de resistência Rpv1, Rpv3.1 e Rpv10. O DNA foi extraído das progênies e dos parentais utilizando protocolo baseado em CTAB. O DNA foi amplificado via PCR com marcadores moleculares do tipo CAPS, associados aos três alelos de resistência ao míldio. Após a digestão dos amplicons com enzima específica, os fragmentos de DNA foram separados por meio de eletroforese em gel de agarose (1,5%). Complementarmente, foi realizada a análise fenotípica, na qual foi aplicada uma suspensão contendo esporos de P. viticola sobre discos foliares de cada progênie e, após sete dias, foi feita a análise do nível de resistência utilizando o descritor OIV-452. Como resultado, foram identificadas 7 progênies com nenhum alelo de resistência, 22 com apenas um alelo e 26 com ao menos dois alelos piramidados. Das progênies que obtiveram piramidação, 2 possuem Rpv1 + Rpv10, 6 possuem Rpv1 + Rpv3.1, 10 possuem Rpv1 + Rpv3.1 e 8 possuem Rpv1 + Rpv3.1 + Rpv10. As progênies contendo ao menos um alelo Rpv foram mais resistentes que as progênies sem nenhum alelo Rpv, com exceção do alelo Rpv3.1, para o qual as 18 progênies demonstraram suscetibilidade. Este resultado sugere adaptação do patógeno a este alelo de resistência. De modo geral, a piramidação de alelos Rpv aumentou a resistência e nenhuma das progênies contendo alelos piramidados foi suscetível. Estes resultados são fundamentais para o programa de melhoramento genético da UFSC em parceria com a Epagri.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250461
Palavras-chave
Vitis vinifera, Melhoramento genético, Marcadores Moleculares, Míldio da videira
ColaboradoresAna Caroline Krug
Camila Bitencourt
Andriele Caroline de Morais
Diogo Stefan
Marco Antônio Dalbó
Grazielle Santos da Silva

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