Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
LUANA MOREIRA FLORISBAL
Depto
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA / DGL/CFH
Centro
CENTRO FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra /Ciências Exatas e da Terra
Sub-área do Conhecimento
Geologia
Titulo
Levantamento de dados geoquímicos dos diques básicos do litoral catarinense e geração de banco de dados consistidos para divulgação da geodiversidade e difusão do conhecimento científico
Resumo

O litoral catarinense é reconhecido por sua beleza cênica sendo um grande polo turístico, uma das atividades econômicas mais importantes do estado. Nesse contexto, o reconhecimento do patrimônio geológico expressa pela paisagem da região é indispensável para sua conservação. O Enxame de Diques Florianópolis (EDF) é interpretado por diversos autores como o sistema alimentador da pilha de lavas da Província Magmática Paraná (PMP), que, por sua vez, consiste em um volumoso vulcanismo relacionado a sistemas fissurais de esforços tensionais distensivos na crosta, fenômeno que precedeu a fragmentação do Gondwana no Cretáceo Inferior. O EDF é composto por diques máficos, de composição basáltica a andesi-basáltica, e raras ocorrências de diques intermediários a ácidos, que afloram ao longo da costa, em Florianópolis e nas regiões continentais adjacente: Praia da Pinheira, Garopaba, até o Farol de Santa Marta. As rochas da PMP são subdivididas com base em variações geoquímicas, que definem diferentes magmas-tipo a partir do titânio, onde os basaltos do grupo de Alto Titânio (TiO2>2.5%) são subdivididos em três subgrupos denominados Urubici, Pitanga e Paranapanema, enquanto os basaltos do grupo de Baixo Titânio (TiO2<2.5%) incluem os subgrupos Gramado, Esmeralda e Ribeira. Essa separação auxilia na compreensão da complexa petrogênese e das diferentes possibilidades de geração desses magmas, bem como permite correlações quimioestratigráficas ao longo da pilha vulcânica e conexão do sistema alimentador com as lavas. Neste cenário, este trabalho consiste na compilação de dados geológicos e geoquímicos, sistematizados em tabelas Excel, espacializados no Google Earth e no QGIS. Tem por objetivo fornecer subsídios para divulgação do amplo patrimônio geológico de Santa Catarina, e sua importância para a história da separação dos continentes africano e americano, afim de promover o geoturismo, alternativa econômica sustentável que une turismo, educação e geoconservação, além de promover uma relação de pertencimento e conscientização da comunidade local. Os dados obtidos demonstram a ampla predominância de diques de orientação N-NE, de espessura métrica a decamétrica, de Alto-Ti do magma-tipo Urubici, com ocorrência localizada de Pitanga no norte e sul da Ilha de Santa Catarina e Paranapanema de forma pontual no norte. Diques de baixo titânio do tipo Gramado tem ocorrência local, orientação NW, espessuras centimétricas, e ocorrem seccionando os diques básicos mais expressivos, sendo sua ocorrência limitada ao sul da Ilha e região de Garopaba. A análise das imagens demonstra ainda a ocorrência contínua de diques e corpos tabulares subhorizontais máficos de orientação NNE, mais raramente NW, para sul da região de Garopaba, incluindo a região de Imbituba e do Farol de Santa Marta, região que consistiam até então numa lacuna de dados, estudadas no decorrer do projeto, com a obtenção de novos dados geoquímicos em diques de Alto-Ti do Urubici e de Baixo-Ti do Gramado.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250298
Palavras-chave
Geodiversidade, patrimonio geologico, georoteiros, litoral catarinense, Enxame de Diques de Florianopolis
Colaboradores

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