Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ANA PAULA DE OLIVEIRA SANTANA
Depto
DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA / FONO/CCS
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Fonoaudiologia
Titulo
Avaliação Dinâmica da Compreensão Oral: aspectos histórico-culturais
Resumo

A discussão sobre protocolos para a avaliação da linguagem compreensiva na literatura brasileira ainda é muito recente. Há poucos instrumentos construídos que tenham sido normatizados e padronizados respeitando a cultura brasileira. A variedade e tipos de avaliação da compreensão oral sugerem que um estudo pautado na perspectiva sócio-histórica é inovador e pode auxiliar na elaboração de uma avaliação de compreensão oral que considere a interação como ponto principal de análise. Especificamente sobre a narrativa, os estudos sobre compreensão são também escassos. Neste sentido, o objetivo deste projeto é analisar um instrumento para avaliação da compreensão oral infantil com ênfase nas narrativas. Foi utilizado um instrumento piloto contendo dois contos e apresentado para 4 crianças de idade entre 5 e 7 anos. Essas crianças não apresentaram dificuldades prévias com a linguagem, o que foi estabelecido a partir dos seguintes critérios: nenhuma queixa dos pais e dos professores, nenhuma observação de problemas de linguagem durante a avaliação; resposta do teste do ABFW (vocabulário) dentro do esperado. Os dados foram analisados a partir dos critérios estabelecidos abaixo: a) Cadeia de Ações e Eventos elaborada a partir das narrativas; b) Esquema de Narrativas - INC (adaptação de Petersen, Gillam & Gillam, 2008). Os resultados evidenciaram que a sequência de figuras possibilita o reconto de forma independente e propicia um número de cadeias de ações e eventos muito maior que o uso de apenas uma gravura. Os níveis estabelecidos pelo INC estão relacionados a hierarquia de inferências que dependem vários aspectos: experiências de vida da criança, familiaridade com o enredo da história, possibilidade de compreensão de sentimentos, pensamentos e ações que se aumenta com a idade. Concluindo, pode-se dizer que o estudo piloto realizado se mostrou possível de ser reaplicado em um maior número de crianças sendo imprescindível o uso da sequência de gravuras como forma de elicitação. É preciso também analisar cada narrativa com suas especificidades discursivas e relacioná-las aos níveis de complexidade.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/250900
Palavras-chave
Avaliação, compreensão, linguagem, fonoaudiologia, educação
ColaboradoresGabriel Pacheco
Rita Signor

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