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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | MARINA MENEZES |
Depto | DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA / PSI/CFH |
Centro | CENTRO FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS |
Laboratório | Laboratório de Psicologia da Saúde, Família e Comunidade (LABSFAC) |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Humanas e Sociais/Ciências Humanas |
Sub-área do Conhecimento | Psicologia do Desenvolvimento Humano |
Titulo | Redes sociais significativas de crianças e adolescentes em contexto de vulnerabilidade social durante a pandemia de COVID-19 |
Resumo | A pandemia de COVID-19 teve impactos globais adversos, com particularidades em diferentes contextos. Em comunidades vulneráveis, os efeitos foram mais significativos, afetando o desenvolvimento de crianças e adolescentes. Este estudo qualitativo, descritivo, transversal e retrospectivo está inserido em uma pesquisa de Doutorado em curso e objetivou identificar as redes sociais significativas de crianças e adolescentes em seus contextos de vida durante a pandemia. Participaram 24 crianças e adolescentes de dois projetos comunitários no Maciço do Morro da Cruz, em Florianópolis–SC, uma região de vulnerabilidade social. Para a coleta de dados, inicialmente foi realizada uma inserção ecológica para aproximação com o campo e os projetos comunitários. Os responsáveis pelas crianças e adolescentes responderam a um questionário sociodemográfico para caracterizar os participantes, que elaboraram individualmente o Mapa de Rede adaptado para crianças e adolescentes. Para analisar os dados decorrentes do Mapa de Rede, utilizou-se os critérios de Sluzki sobre a estrutura e as funções dos vínculos. Os participantes tinham entre 7 e 15 anos, sendo a maioria do gênero feminino, pardos e pretos, oriundos de escola pública. Os responsáveis tinham idade média de 37 anos, eram majoritariamente do gênero feminino, pretos e pardos. Durante a pandemia, as redes sociais das crianças e adolescentes eram de tamanho médio, com aproximadamente 10 pessoas e a prevalência de adultos do gênero feminino. Foram identificados 120 vínculos nas redes das crianças e 76 nas dos adolescentes, com relações de maior proximidade e intimidade. Para as crianças, os vínculos mais significativos foram os familiares e amigos, com funções predominantes de companhia social e ajuda material e de serviços. Para os adolescentes, os vínculos mais importantes foram os familiares e membros da comunidade, com funções de companhia social e guia cognitivo e de conselhos. O estudo destaca a importância de visibilizar as redes sociais de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, bem como o tipo de apoio que necessitam das pessoas significativas para o gerenciamento de crises como a pandemia de COVID-19. Palavras-chave: Desenvolvimento humano; Redes sociais de apoio; Vulnerabilidade social; COVID-19
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Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/258896 |
Palavras-chave | redes sociais significativas, COVID 19, desenvolvimento humano |
Colaboradores |