Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
RICARDO DANTAS DE LUCAS
Depto
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA / DEF/CDS
Centro
CENTRO DE DESPORTOS
Laboratório
Laboratório de Esforço Físico (LAEF)
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Educação Física
Titulo
Atividades Desenvolvidas pelo Bolsista
Resumo

Introdução: O treinamento intervalado (TI) auto selecionado (TIAS) é baseado no auto-ajuste do ritmo de acordo com a distância a ser cumprida, número de repetições, tempo e modo de intervalo. Desse modo, a estratégia adotada pelos atletas durante o TIAS é variável e depende da interação de diversos fatores. Paralelo a isso, a velocidade crítica (VC) e a capacidade de distância acima da VC (D’) vêm se mostrando como métodos viáveis para determinação da tolerância do exercício no domínio severo de intensidade. Objetivo: Analisar se a depleção/utilização do D’ na primeira repetição afeta a estratégia de ritmo adotada ao longo de duas sessões de TIAS. Métodos: Oito corredores treinados realizaram 6 dias de testes para coletas de dados. Na primeira visita, foi realizado um teste incremental em esteira rolante para determinação do VO2max e a velocidade relacionada ao VO2max (vVO2max). Nas visitas 2 a 4 foram realizados três testes de desempenhos nas distâncias de 800-m, 1500-m e 3000-m para determinação da VC e do D’. Nas visitas 5 e 6 foram realizados as sessões de TIAS, sendo uma direcionada para velocidades supra-VO2max (8x200m com pausa de 1,5 min; TISUPRA) e outra direcionada para velocidades sub-VO2max (6x800m com pausa de 1,5 min; TISUB). Os corredores foram orientados a desempenharem o melhor que pudessem para cumprir todas as repetições e não recebiam informações de tempo e velocidade durante as repetições. A estratégia de ritmo foi determinada através da inclinação de uma regressão linear (i.e., slope) gerada pela relação velocidade média vs. número de repetição. As respostas fisiológicas e de desempenho entre os TIAS foram comparadas com o teste t-Student. O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado para verificar a associação entre a estratégia de ritmo e o percentual depletado do D’ na primeira repetição. O nível de significância de 5% foi adotado. Resultados: Houve diferença significante na intensidade média entre as sessões, sendo o TISUPRA (125% vVO2max) superior ao TISUB (96% vVO2max). Foi encontrada uma correlação negativa e significante entre o %D’ utilizado na primeira repetição com o slope do TISUPRA  (r = -0,87) e do TISUB  (r= -0,79). Conclusão: O D’ depletado na primeira repetição de sessões de TIAS apresentou sensibilidade para distinguir a estratégia de ritmo tanto em uma sessão submáxima (i.e., entre a VC e o VO2max), quanto em uma sessão supramáxima (i.e., acima do VO2max), evidenciando a aplicabilidade destes parâmetros na rotina de treinamento de corredores de endurance.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/259230
Palavras-chave
corrida, intervalado, percepção de esforço
ColaboradoresLucas Dalla Vecchia Lanzarini

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