As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) estão entre os principais problemas de saúde pública do Brasil e do mundo. Por ser considerado um determinante e condicionante da saúde, conforme a Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde (SUS), tornam-se necessárias estratégias de educação permanente para capacitar os profissionais sobre essa temática. Assim, este estudo tem como objetivo identificar as barreiras e os facilitadores que técnicos gestores das Secretarias de Estado da Saúde do Brasil encontram ao ofertar capacitações para os seus municípios, conforme as regiões do país. Para isso, foi realizada uma entrevista estruturada com cada uma das unidades da federação. Essa entrevista foi conduzida por representantes regionais do projeto Pratica Saúde. Realizou-se uma análise de conteúdo temática para construção dos resultados. Como achado, entre os facilitadores em comum entre as regiões, destacam-se as capacitações durante o horário de trabalho, o uso de metodologias ativas e a multiplicidade de formatos de capacitação. Por outro lado, as barreiras encontradas incluem a alta rotatividade dos profissionais, as barreiras geográficas, o deslocamento, a sobrecarga de trabalho e as dificuldades no ensino remoto. Em conclusão, é necessário compreender as diferenças regionais para ofertar capacitações que atendam a essas demandas, garantindo assim a formação necessária para promoção da atividade física nos territórios.