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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | LUCIANE CRISTINA OURIQUES |
Depto | CCB-DEPTO DE BIOLOGIA CEL.EMBRIOL.E GEN / BEG |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Citologia e Biologia Celular |
Titulo | EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA-B E INFLUÊNCIA NA BIOQUÍMICA, FISIOLOGIA E MORFOLOGIA DE Laurencia catarinensis CORDEIRO-MARINO & FUJII (CERAMIALES, RHODOPHYTA) |
Resumo | Laurencia catarinensis apresenta talo pequeno esverdeado, carnudo, cilíndrico; encontrada desde o mesolitoral inferior até 3 metros de profundidade, em costão moderadamente exposto, fixo a rocha. As porções apicais do talo foram fixados com paraformaldeído 2,5% a 1 M (pH 7.2) em tampão fosfato por 24 horas; desidratadas em séries crescentes de etanol e infiltradas com historesina. Amostras foram coradas com técnicas citoquímicas: ácido periódico-Schiff (PAS), azul de toluidina (TB-O) e azul brilhante de comassie (CBB). Na microscopia eletrônica de transmissão (MET), as amostras foram fixadas com glutaraldeído 2.5% em tampão cacodilato de sódio a 0.1 M (pH 7.2) acrescido de sacarose 0.2 M por 24 horas. Pós-fixadas em tetróxido de ósmio, a 1% em tampão cacodilato de sódio a 0.1 M (pH 7.2), por 4 horas; desidratadas em uma série gradual de acetona e incluídas em resina Spurr. Após a exposição por 7 dias à radiação UVB, L. catarinensis apresentou talo sem forma definida, com processo de necrose dos ápices e ramificações mais curtas e despigmentadas. A radiação levou a uma redução significativa na taxa de crescimento, nas concentrações de clorofila a e ficobiliproteínas, tornando estes dados negativos. A coloração TB-O apresentou um espessamento na parede celular das células corticais. Com CBB observou-se decréscimo na quantidade de proteína na região medular. Ao PAS, o número de grãos de amido não teve mudança significativa. Observadas ao MET, as células corticais das amostras controle mostraram-se compactas e com organelas. Pequenas mitocôndrias em associação com cloroplastos. Parede celular com aspecto granular, corpos de Golgi hipertrófico e núcleo interfásico. Após exposição à radiação, a parede celular espessou e suas fibras ficaram desorganizadas. Os tilacóides dos cloroplastos foram destruídos e aumento de plastoglóbulos. Mitocôndrias com aparência irregular. Aumento na quantidade de corpos de Golgi. Conclui-se que a radiação UVB é prejudicial à alga. |
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Palavras-chave | citoquímica, fisiologia, Laurencia, radiação, ultraestrutura |
Colaboradores | Éder Carlos Schmidt
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