Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | ELENA RIET CORREA RIVERO |
Depto | CCS-DEPTO DE PATOLOGIA / PTL |
Centro | CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE |
Laboratório | |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências da Saúde |
Sub-área do Conhecimento | Odontologia |
Titulo | Avaliação cínica e histológica dos casos de tumor odontogênico ceratocístico e de ameloblastoma, diagnosticados no Laboratorio de Patologia Bucal da UFSC (LPB/UFSC) e no Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Universitário (SAP/HU). |
Resumo | O ameloblastoma é uma neoplasia odontogênica benigna, com evolução lenta e crescimento infiltrativo, apresentando-se como uma neoplasia sólida ou cística. O tumor odontogênico ceratocístico (TOC) foi recentemente reconhecido como uma lesão neoplásica benigna pela OMS. Com crescimento lento e indolor, esta neoplasia cística apresenta comportamento infiltrativo podendo ser uma lesão única, ou múltiplas associadas à Síndrome do Carcinoma Nevóide de Células Basais (SCNCB).
O objetivo deste estudo foi determinar a incidência e o perfil clínico e histológico destes tumores odontogênicos diagnosticados no Serviço de Anatomia Patológica (SAP-HU/UFSC) e no Laboratório de Patologia Bucal (LPB/UFSC). As amostras foram selecionadas dos arquivos destes serviços, por meio dos diagnósticos histopatológicos. A verificação dos dados clínicos foi realizada através da análise das fichas de biópsia e prontuários arquivados nos dois serviços.
A amostra de ameloblastoma foi composta por 15 casos, sendo 53% em pacientes do sexo feminino, 73% em leucodermas, com idade média de 28 anos. 80% dos casos foram em mandíbula posterior. Radiografiamente, 47% eram lesões radiolúcidas multiloculares e 33% uniloculares; 27% não informaram. O levantamento histológico mostrou que 67% eram de ameloblastoma multicístico, sendo a variante plexiforme a mais prevalente e 33% de ameloblastoma unicístico, sendo que 27% destes apresentavam proliferação mural. Levantou-se 36 casos para a amostra de TOCs, sendo 53% em mulheres, 94% em leucodermas, com idade média de 31 anos, com localização preferencial em região posterior de mandíbula (53%). A maioria das lesões eram radiolúcidas, bem delimitadas e uniloculares. Encontrou-se associação com a SCNCB em 39% dos casos.
O levantamento da casuística de TOC em dois Serviços de diagnóstico de referência para SC permitiu um melhor conhecimento com relação à incidência dessa doença na região, possibilitando futuros estudos de pesquisa baseados nessa incidência. |
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Palavras-chave | Tumores odontogênicos, incidência, ameloblastoma, diagnóstico |
Colaboradores | |