Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | ROZANGELA CURI PEDROSA |
Depto | DEPARTAMENTO DE BIOQUIMICA |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS |
Laboratório | Laboratório de bioquímica experimental |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Bioquímica |
Titulo | Avaliação do efeito citotóxico, estresse oxidativo e danos ao DNA em células MCF-7 submetidas ao tratamento com a associação de ácido ascórbico e derivados quinonas |
Resumo | Introdução: As quinonas juglona (JG), fenilaminonaftoquinona-7 (Q7) e fenilaminonaftoquinona-9 (Q9) demonstram um efeito antitumoral promissor, especialmente quando associadas ao ácido ascórbico (AA). A geração de espécies reativas de oxigênio (EROs) intracelular e uma possível interação ao DNA, podem estar relacionadas a este efeito. O objetivo principal deste estudo foi avaliar a possível interação da JG, Q7 e Q9 isoladas ou em associação com AA com o DNA, a geração de EROs e associar estes eventos com a citotoxicidade. Métodos: A citotoxicidade das quinonas foi avaliada pelo ensaio do MTT (FRESNEY, 1999) em células MCF-7 (tumor de mama). O conteúdo de EROs intracelular foi determinado pela medida de fluorescência da DCFH (GLORIEUX et al., 2011). O monitoramento das interações dos compostos teste com CT-DNA foram realizados por espectrofotometria UV-Vis (NAVARRO et al., 2003). Para as medidas de fluorescência utilizou-se o brometo de etídio (SILVEIRA, 2008). Discussão e Resultados: O tratamento com quinonas causou redução da viabilidade celular (CI50 JG=61 µM; Q7=41,6 µM; Q9=50µM) que aumentou quando associadas ao AA (CI50 JG+AA=53 µM; Q7+AA=26,3 µM; Q9+AA=25,4 µM). A associação Q7 e AA revelou um aumento de aproximadamente duas vezes nas EROs intracelular e de aproximadamente três vezes para a associação JG e AA. Quando isoladas, as quinonas causaram uma contração na conformação do DNA (hipocromismo). Quando associadas ao AA, houve um aumento na intensidade das bandas (hipercromismo). Sugere-se que este fato possa ocorrer devido a uma possível oxidação do DNA pela associação testada. A partir da diminuição da intensidade de fluorescência, confirmou-se que a associação JG, Q7, Q9 e AA é capaz de remover o brometo de etídio e intercalar as fitas do DNA. Conclusão: Os resultados observados sugerem que entre os possíveis mecanismos de ação associados ao efeito antitumoral da JG, Q7 e Q9 seriam a geração de EROs e sua interação direta com o DNA. |
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Palavras-chave | quinonas, ácido ascórbico, citotoxicidade, cancer, fragmentação do DNA |
Colaboradores | Fabiana Ourique da Silva
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