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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | SABRINA NICOLODI DE OLIVEIRA VIEGAS |
Depto | DEPARTAMENTO DE FISICA |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS FISICAS E MATEMATICAS |
Laboratório | Laboratório de Filmes Finos e Superfície |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Exatas e da Terra
/Ciências Exatas e da Terra |
Sub-área do Conhecimento | Física da Matéria Condensada |
Titulo | Produção de nanoestruturas auto-organizadas de cobalto em matriz de alumina porosa |
Resumo | O objetivo deste trabalho é a produção um sistema auto-organizado de nanopartículas de material magnético sobre a superfície de uma matriz nanoporosa de alumínio escalopado. A produção e caracterização desse sistema nos permitirá posteriormente estudar e modelar a influência dos efeitos de superfície, anisotropia e interações magnéticas. Para produzir a matriz nanoporosa, foi utilizado o processo de anodização em alumínio de alta pureza e posterior decapagem da camada oxidada resultante, formando uma matriz nanoestruturada de alumínio com um arranjo regular hexagonal. Sobre essa superfície foi depositada por evaporação térmica 15 nm de cobre e diferentes espessuras de cobalto (2.5, 5, 7.5 e 10nm). As amostras foram submetidas a tratamentos térmicos durante 1 hora, em vácuo, a temperaturas entre 200ºC e 600ºC para determinar quando ocorre a nucleação de nanopartículas. Esperava-se que, buscando um estado de menor energia, a camada de cobalto (imiscível ao cobre) se acumulasse nas regiões mais baixas da estrutura. A estrutura do material foi caracterizada através de imagens de Microscópio Eletrônico de Varredura e o comportamento magnético foi obtido por medidas de magnetização feitas em um Magnetômetro de Amostra Vibrante. Os resultados preliminares mostraram que a nucleação ocorreu para temperaturas de tratamentos térmicos até 400ºC para determinadas espessuras de cobalto. Em temperaturas mais altas (acima de 500ºC) as estruturas ficaram mascaradas perante o acumulo de cobalto e mal distribuídas sobre a matriz. A caracterização magnética evidenciou uma anisotropia no plano do filme para amostras sem tratamento térmico para maiores espessuras de cobalto (7.5nm e 10 nm). As amostras tratadas termicamente apresentaram uma componente perpendicular ao plano do filme e aumento do campo de saturação para espessuras menores de cobalto a menor temperatura. Esse sistema parece ser adequado para modelar a resposta magnética considerando efeitos de interação entre partículas. |
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Palavras-chave | Magnetismo, anisotropia magnética, filmes finos, sistemas nanoestruturados |
Colaboradores | kleber Ersching André Avelino Pasa
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