Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
ALACOQUE LORENZINI ERDMANN
Depto
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM / ENF/CCS
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Enfermagem
Titulo
Compreendendo o processo de reabilitação cardíaca na Atenção Básica à Saúde para o paciente submetido à revascularização do miocárdio e equipe de saúde
Resumo

Os programas de reabilitação cardíaca revelam benefícios para diminuir a morbidade e mortalidade e aumentar a qualidade de vida após os eventos coronários agudos e cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM). Entretanto, mesmo cientes destas vantagens, evidencia-se que a baixa adesão a este programa está relacionada a questões multifatoriais, com destaque para o número reduzido de serviços de saúde que atendam esta demanda. Desse modo, torna-se necessário compreender o significado atribuído ao processo de reabilitação cardíaca para pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio e profissionais de saúde da ABS de um município localizado ao sul do Brasil. Pesquisa qualitativa, realizada por meio da Teoria Fundamentada nos Dados. Foram entrevistados 14 participantes, divididos em três grupos amostrais: pacientes submetidos à revascularização do miocárdio (05), profissionais de saúde (06) e profissionais da regulação estadual (03). A análise compreendeu as etapas de codificação aberta e axial que originou a seguinte categoria: Descontinuidade no acompanhamento do paciente na ABS e a Reabilitação Cardíaca ainda pouco estruturada”, sustentada por duas subcategorias. A primeira subcategoria, “Contrastando a especificidade do processo cirúrgico com o investimento incipiente na contrarreferência”, aponta fragilidades na articulação entre contexto hospitalar e a ABS. Já a segunda subcategoria, “Revelando a limitada oferta de espaços para reabilitação cardíaca”, descreve os potenciais serviços disponíveis para continuidade do cuidado após a CRM no município e suas lacunas na ABS. A falta de comunicação, informação, a descontinuidade no atendimento, a demanda excessiva e falta de profissionais fragilizam o contra fluxo do paciente cardíaco após a cirurgia. Aponta-se a possibilidade de formação de grupos voltados para a reabilitação cardíaca como estratégia para impulsionar o retorno do usuário e fortalecer seu vínculo com a ABS.

Link do Video
Palavras-chave
Enfermagem; Atenção Básica à Saúde, Cirurgia Torácica, Revascularização Miocárdica
Colaboradores

Pró-Reitoria de Pesquisa(PROPESQ) | Central Telefônica - (48) 3721-9332 | Email - piict@contato.ufsc.br