Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
Sem Bolsa
Orientador
FLAVIA MARTINELLO
Depto
CCS-DEPTO DE ANALISES CLINICAS / ACL
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Laboratório de Gestão da Qualidade em Análises Clínicas
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Farmácia
Titulo
AVALIAÇÃO DO TEMPO MÉDIO DE GARROTEAMENTO COMO INDICADOR DE QUALIDADE DA FLEBOTOMIA
Resumo

INTRODUÇÃO

A maior parte dos erros na fase pré-analítica ocorre na flebotomia. Estima-se que mais de 67% dos laboratórios cometam pelo menos 5 erros neste procedimento, no qual o tempo de garroteamento é crítico para a garantia da qualidade da amostra. Recomenda-se o tempo máximo de 1 minuto de garroteamento e que quando o sangue começar a fluir para dentro do tubo a vácuo deve-se soltar o garrote. Porém, na rotina, a coleta múltipla não é bem sucedida com a retirada do garrote como mencionado, uma vez que, ao removê-lo no início da coleta de três ou mais tubos, a pressão intravascular diminui bruscamente e dificulta a coleta múltipla.

OBJETIVOS

Avaliar o tempo de garroteamento necessário para a coleta de 3 a 8 tubos a vácuo em um Laboratório de Análises Clínicas, como indicador de qualidade da flebotomia.

METODOLOGIA

No Laboratório de Análises Clínicas do HU-UFSC foram monitoradas 109 coletas de sangue venoso, com um total de 491 tubos de sangue colhidos. Destes, 55%, 17% e 27% foram colhidos com agulhas de 0,7 mm, 0,8 mm e 0,6 mm (escalpe) de calibre.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O tempo de garroteamento variou de 20 a 297 segundos para as coletas de 4 a 7 tubos, respectivamente. O tempo médio de garroteamento foi de 81, 88, 106, 105, 122 e 156 segundos para coleta de 3 a 8 tubos, respectivamente. O tempo médio de garroteamento ultrapassou o recomendado pela literatura nas coletas de 3 ou mais tubos, independentemente do tipo de agulha utilizada. Além disso, nas coletas de 5 ou mais tubos de sangue houve diferença significativa entre os tempos de garroteamento com uso de agulhas 0,7 mm e 0,8 mm em relação ao uso de escalpe, sendo 60% maior neste último.

Estes resultados representam a inadequação do laboratório neste processo da fase pré-analítica. Este indicador fundamenta a necessidade de melhorar a logística para diminuir o número de tubos de sangue coletados por paciente e garantir qualidade da amostra, além de aperfeiçoar a educação continuada.

Link do Video
Palavras-chave
Flebotomia, gestão de qualidade, tempo de garroteamento
ColaboradoresLiana Conrado França
Lisléia Golfetto
Franciane da Silva França

Pró-Reitoria de Pesquisa(PROPESQ) | Central Telefônica - (48) 3721-9332 | Email - piict@contato.ufsc.br