Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
PAULO ROBERTO PAGLIOSA ALVES
Depto
COORDENADORIA ESPECIAL DE OCEANOGRAFIA / OCN/CFM
Centro
CENTRO DE CIENCIAS FISICAS E MATEMATICAS
Laboratório
Laboratório de Biodiversidade e Conservação Marinha
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra /Ciências Exatas e da Terra
Sub-área do Conhecimento
Oceanografia Biológica
Titulo
ReBentos Estuário (SC): Rede de Monitoramento de Hábitats Bentônicos Costeiros
Resumo

O monitoramento de hábitats bentônicos costeiros visa gerar uma série de dados científicos que permitirá detectar e avaliar os possíveis impactos antropogênicos. Desde 2017 vem sendo monitorado um baixio não-vegetado adjacente ao manguezal da Praia da Daniela, Florianópolis, realizando coletas em três sítios amostrais, para cada estação de verão/chuvosa e inverno/seca, seguindo o protocolo estabelecido pela Rede de Monitoramento de Hábitats Bentônicos Costeiros (ReBentos -  Estuários). Análises de variância (ANOVAs) indicaram que, apesar de haver variações pontuais entre anos, houve principalmente diferenças significativas na fauna entre as estações de verão e inverno, sendo o verão a estação mais abundante. Dentre os táxons dominantes estão o poliqueta Streblospio benedicti (43,2%), o táxon Oligochaeta (14,7%), e os poliquetas Aricidea sp. (12,5%), Boccardia polybranchia (9,3%), e Capitella cf. nonatoi (4,4%).  Todos, à exceção de B. polybranchia, apresentaram maior representatividade durante as estações quentes, principalmente devido ao período reprodutivo desses grupos, já que é no verão que costuma ocorrer a reprodução, recrutamento e assentamento da maioria das espécies. Quanto à riqueza de espécies, houve diferença significativa apenas no fator Ano, o que indica que a riqueza oscilou de forma não condizente com as estações, provavelmente mais relacionados a variações naturais em escalas não investigadas neste trabalho. Os resultados, em geral, evidenciam variações na estrutura macrofaunal bentônica de acordo com a oscilação sazonal de fatores como temperatura e salinidade, e com isso denota-se a importância da adoção da sazonalidade em estratégias amostrais de projetos de monitoramento, uma vez que ela serve como base fundamental para que seja possível diferenciar estes de possíveis impactos introduzidos por atividades antrópicas ou de mudanças climáticas em um cenário futuro.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212158
Palavras-chave
Comunidades bentonicas, estuários, manguezais, ecologia funcional, rede de pesquisa, mudanças climática
Colaboradores

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