Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
JOSÉ HENRIQUE MAIA CAMPOS DE OLIVEIRA
Depto
DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Interação Mosquito-Vírus
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Imunologia
Titulo
O metabolismo redox como modulador da resposta de tolerância em Aedes albopictus infectado com os vírus Dengue e Zika.
Resumo

Arbovírus são vírus transmitidos pela picada de artrópodes infectados, principalmente por mosquitos Aedes spp; e causam problemas de saúde pública com fortes efeitos sociais e econômicos. Apesar da presença de altas cargas virais e ciclos replicativos, a infecção nesses insetos não gera impacto negativo na adaptação deles, logo, tornando-os tolerantes a arbovírus. Isto, não se dá somente pela ativação de vias imunológicas, mas também, por estímulos fisiológicos, incluindo reparo tecidual, respostas ao estresse e adaptações metabólicas. Com isso, investigações a respeito dos mecanismos envolvidos na interação mosquito-vírus são alvo de intensos estudos com o objetivo final de bloquear a competência vetorial do mosquito e impedir a transmissão de doenças. A hipótese do trabalho é que os mecanismos de proteção antioxidante envolvidos na alimentação do mosquito Aedes albopictus promovem tolerância durante a infecção por arbovírus. Para testá-la, executou-se dois tipos de experimentos: A - determinação do padrão de expressão de genes candidatos a efetores da resposta de tolerância no intestino médio de A. albopictus infectados com dengue. B - determinação da taxa de mortalidade de mosquitos infectados com  vírus através de curvas de sobrevivência. Os dados preliminares gerados confirmam o fenótipo de tolerância dos mosquitos durante infecção por dengue e demonstram ativação transcricional de genes candidatos a promotores de tolerância, com a glutamina sintetase tendo destaque nessa resposta, ela apresentou expressão relativa de 1000 vezes, enquanto outros genes 10 vezes ou menos. Infelizmente não foi possível levantar dados de mosquitos infectados com zika. A fim de evitar a COVID-19, o grupo decidiu por priorizar a saúde de seus membros cancelando atividades presenciais, e focando em discussões de artigos. Futuros experimentos serão realizados para determinar melhor os mecanismos moleculares envolvidos na manutenção de infecções virais persistentes em mosquitos vetores.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211902
Palavras-chave
Biologia de insetos vetores
ColaboradoresInstituto Serrapilheira
Laboratório de Imunobiologia (CCB/UFSC)

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