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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | RUBENS TADEU DELGADO DUARTE |
Depto | DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA/CCB |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS |
Laboratório | LEMEX |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Biologia e Fisiologia dos Microorganismos |
Titulo | Sucessão ecológica microbiana em solos expostos por recuo de geleira na Antártica: Avaliação de microrganismos fotoautotróficos na ciclagem de Carbono de solos expostos por recuo de geleira na Antártica |
Resumo | A Antártica tem sido causa de diversos debates devido à retração de suas geleiras e da exposição acelerada dos solos que estavam congelados. Estes solos representam novos habitats para microrganismos. Entretanto, ainda não é claro como ocorre o processo de sucessão ecológica microbiana no solo, e a retração de geleiras possibilita um modelo de cronossequência para o estudo. Devido a característica oligotrófica dos solos da Antártica e a carência de vegetação, os microrganismos têm um papel chave na entrada e ciclagem de nutrientes no ambiente. O projeto visa determinar a presença e a abundância de microrganismos fotoautotróficos nos solos de recuos de duas geleiras da Ilha Rei George (Península Antártica), Baranowski e Collins. Foram utilizadas 12 amostras de solo coletadas em cronossequência. A contagem de células foi realizada com método do número mais provável (NMP) e incubação em meio Bristol a 20 °C por 60 dias. Os resultados foram convertidos para n° de células por grama de solo e gráficos de abundância desenhados para comparação das amostras. Os resultados foram interpretadas a partir de multivariada PCA. O solo das duas geleiras apresentaram número total de células fotoautotróficas diferentes. Na geleira Baranowski, os fotoautotróficos estavam ausentes a 0 m, aumentando entre 50 e 300 m, e seu maior valor a 400 m (184 células.g-1). Este perfil é similar ao encontrado com dados de metagenômica já obtidos pelo projeto, indicando um processo de sucessão na qual os fotoautotróficos contribuem na produção de matéria orgânica para a comunidade microbiana. Na geleira Collins houve a presença de fotoautotróficos em 0 m, oscilando entre 50 e 400 m e maior valor a 100 m (1180 células.g-1). Os resultados indicam um processo de sucessão distinto entre as duas geleiras, muito provavelmente devido à velocidade de derretimento que cada geleira apresentou nos últimos anos. Estes dados irão contribuir para melhor compreensão da sucessão ecológica nos solos da Antártica.
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Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212498 |
Palavras-chave | Antártica, ecologia microbiana, mudanças climáticas, extremofilos, fotossintese |
Colaboradores |