Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
MARINA HIROTA MAGALHÃES
Depto
DEPARTAMENTO DE FÍSICA / FSC/CFM
Centro
CENTRO DE CIENCIAS FISICAS E MATEMATICAS
Laboratório
Interdisciplinary Environmental Studies (IpES)
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências Exatas e da Terra /Ciências Exatas e da Terra
Sub-área do Conhecimento
Geociências
Titulo
Relação entre heterogeneidade espacial da vegetação e os regimes de chuva na Amazônia
Resumo

É esperado  que com a diminuição drástica do regime de chuva ocorra uma mortalidade da vegetação na Floresta Amazônica,  já que este bioma  tem uma forte dependência por este regime. Há evidências  de que quanto mais heterogênea for a vegetação maior será a capacidade desse sistema de se recuperar,  ou seja, mais resiliente ele é.

 Este tem por objetivo testar duas hipóteses, são elas: 1) verificar se as métricas estatísticas representam diferentes características da heterogeneidade espacial da vegetação, por meio de comparações entre as métricas estatísticas; e 2) Verificar se o comportamento da heterogeneidade espacial da vegetação é inversamente proporcional a média anual de precipitação (MAP), e também se esta é proporcional ao regime sazonal da chuva, representado pelo Índice de Sazonalidade de Markham (MSI). Para quantificar a heterogeneidade espacial da vegetação utilizou-se as seguintes métricas estatísticas: desvio padrão (SD) e IQR, sendo ambos medidas de dispersão. E também apresentou-se  uma proposta de medida de amplitude dado pela diferença entre o máximo e mínimo da vegetação.

 Através de histogramas e gráficos de dispersão foi possível confirmar que as métricas  representam diferentes características da heterogeneidade. E por meio do modelo de regressão linear pode -se  concluir que as métricas que definem a heterogeneidade espacial da vegetação em relação a MAP, apresentam um comportamento linear decrescente, isso significa que conforme o aumento do regime médio de precipitação anual a heterogeneidade da vegetação diminui. Porém, quando relacionamos as medidas de heterogeneidade com MSI não parece adequado descrever o comportamento como sendo linear. Ainda assim, pode-se dizer que o MSI é proporcional a heterogeneidade espacial da vegetação. Embora, essas métricas representam diferentes características da heterogeneidade os resultados em relação os gradientes de MAP e MSI são consistentes para todas métricas em diferentes níveis de inclinação.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212433
Palavras-chave
tipping points, biomas tropicais, estados de equilibrio alternativos, sistemas dinâmicos, resiliência
Colaboradores

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