Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | RAFAEL CYPRIANO DUTRA |
Depto | DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE / DCS/CTS/ARA |
Centro | CENTRO CIÊNCIAS,TECNOLOGIAS E SAÚDE |
Laboratório | Laboratório de Autoimunidade e Imunofarmacologia |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Farmacologia |
Titulo | Investigação do efeito antinociceptivo e neuroprotetor do pramipexol – agonista D3/D2 dopaminérgico – no modelo experimental de fibromialgia |
Resumo | A fibromialgia é uma patologia caracterizada pela presença de dor crônica difusa que comumente está associada a fadiga crônica, disfunções gastrointestinais e distúrbios do sono e humor, representando significativo impacto na qualidade de vida dos indivíduos acometidos. Aproximadamente 2-4% da população mundial é acometida pela fibromialgia. Até o atual momento não se sabe quais os mecanismos exatos envolvidos no desenvolvimento e na manutenção da mesma, contudo, sabe-se que o desenvolvimento da fibromialgia decorre da interação de diversos fatores, tanto genéticos quanto ambientais, os quais interferem na integridade de mecanismos endógenos relacionados à modulação da dor. Complementarmente, indivíduos fibromiálgicos apresentam alterações nos níveis de serotonina, dopamina, glutamato e noradrenalina, que por sua vez apresentam importante função na modulação nociceptiva. Ainda, dados atuais sugerem que tais alterações possam estar associadas ao processo de sensibilização central e periférica, intimamente relacionadas à manutenção de quadros hiperálgicos. A terapêutica farmacológica atualmente adotada no tratamento da fibromialgia resume-se no controle sintomático, não tratando a patologia propriamente dita. Neste contexto, objetivou-se através deste verificar os efeitos terapêuticos do pramipexol (PPX) - agonista D2/3 - no modelo animal de FM. O tratamento com PPX foi dividido em dois protocolos experimentais distintos e paralelos, sendo um deles o tratamento terapêutico usado durante dez dias em animais com FM. Por outro lado, o segundo teve caráter preventivo ao longo de 4 dias. Em ambos os protocolos, o tratamento com PPX demonstrou efeito antinociceptivo, além de inibir o comportamento depressivo e ansioso. Em conjunto, os dados do presente estudo sugerem a participação dos receptores dopaminérgicos, particularmente os subtipos D3 e D2, no desenvolvimento e manutenção da dor persistente associada ao modelo de FM.
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Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212472 |
Palavras-chave | fibromialgia, reserpina, pramipexol, dopamina, agonista dopaminérgico |
Colaboradores |