Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
CLEDIMAR ROGÉRIO LOURENZI
Depto
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA RURAL / ENR/CCA
Centro
CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS
Laboratório
Laboratório de Solos, Água e Tecidos Vegetais
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Ciência do Solo
Titulo
Frações químicas e físicas da matéria orgânica e interações de Cu e Zn com substratos orgânicos e minerais do solo em áreas de vinhedos no Sul do Brasil
Resumo

O Sul do Brasil é o principal responsável pelo cultivo de videiras, com destaque para o estado do Rio Grande do Sul. Devido as decorrentes precipitações que ocorrem nessa região, há uma elevada incidência de doenças fúngicas nas áreas de vinhedos. Em função disso, a videira é submetida a sucessivas aplicações de fungicidas, especialmente caldas à base de Cu ou Zn. Com isso, ao longo dos anos se espera acúmulo de Cu e Zn no solo. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo gerar conhecimento sobre a distribuição das formas de Cu e Zn em solos de áreas de vinhedos do Sul do Brasil submetidas a sucessivas aplicações de fungicidas. O estudo foi realizado em vinhedos nas regiões da Campanha Gaúcha e da Serra Gaúcha. Em cada região de estudo foram selecionadas 3 (três) áreas de vinhedos que apresentam histórico de uso de fungicidas a base de Cu e/ou Zn, além de uma área de mata, utilizada como referência. Os vinhedos foram selecionados quanto ao tempo de cultivo abrangendo as seguintes faixas: vinhedos jovens (< 10 anos), vinhedos intermediários (> 25 e < 35 anos) e vinhedos antigos (> 50 anos). Nas áreas selecionadas foram coletadas amostras de solo nas camadas de 0-5, 5-10, 10-20 e 20-40 cm, nas quais foram determinados os teores de areia, silte e argila; Fe cristalino (Fed) e Fe amorfo (Feo); teores disponíveis e totais de Cu e Zn. Também foi realizado o fracionamento químico do Cu e Zn, obtendo-se as seguintes frações: 1) Fração solúvel; 2) Fração trocável; 3) Cu e Zn ligados à fração mineral do solo; 4) Cu e Zn ligados à fração orgânica do solo; 5) Fração residual. Espera-se obter resultados consistentes sobre a dinâmica do Cu e Zn nos solos de áreas de vinhedos, além de obter informações sobre a labilidade desses metais em áreas que recebem constantes aportes de Cu e Zn. As determinações estiveram em andamento no Laboratório de Análise do Solo, Água e Tecidos Vegetais até fevereiro de 2020.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/210131
Palavras-chave
Labilidade de metais pesados, contaminação ambiental, adsorção de metais.
Colaboradores

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