Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
EDUARDO LUÍS HETTWER GIEHL
Depto
DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E ZOOLOGIA / ECZ/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Diversidade & Conservação.
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Ecologia
Titulo
Distúrbios causados pelo manejo pastejo e fogo alteram a distribuição de uma espécie-chave e a dinâmica floresta-campo na região altomontana do Sul do Brasil.
Resumo

Investigamos como os distúrbios causados pelo manejo com pastejo e fogo podem alterar a estrutura populacional de araucária e, como consequência, o avanço da floresta sobre o campo na região altomontana do Sul do Brasil. Objetivamos entender a resposta da estrutura populacional de araucária de araucária em três tipos de habitats (floresta, arbustal e campo) e dois tipos de manejo (com ou sem pastejo e fogo). Para a amostragem das populações, alocamos 40 transeções de 100 x 4 m, 18 com pastejo e fogo e 22 onde esses distúrbios são impedidos (Parque Nacional de São Joaquim). Metade da extensão de cada transeção se localizava floresta adentro, e a outra metade, em extensões variáveis de habitats mais abertos de arbustal ou campo. A abertura do dossel foi medida para complementar a explicação ambiental das possíveis diferenças populacionais entre habitats ou tipos de manejo. No total, amostramos 570 indivíduos de araucária, sendo 339 plântulas, 59 juvenis I, 44 juvenis II e 128 adultos. Porém, a estrutura populacional diferiu entre habitats e entre tipos de manejo e, ainda, entre os mesmos habitats e tipos de manejo distintos. A densidade populacional total foi 35,9% maior em áreas sob pastejo e fogo, o que pode estar relacionado com a maior abertura do dossel encontrada nessas áreas, especialmente nos habitats de campo e arbustal. Ao comparar habitats em diferentes tipos de manejo, encontramos na floresta 40% mais adultos, no arbustal 58% mais plântulas e no campo oito vezes mais plântulas em áreas sob pastejo e fogo. Os resultados encontrados sugerem que a expansão deve ocorrer de forma muito lenta em áreas com manejo via pastejo e fogo porque as araucárias raramente ultrapassam o estágio de plântula nos campos e arbustais nessas condições. Por outro lado, em áreas onde esses distúrbios são interrompidos, as plântulas podem se estabelecer nas áreas abertas como campos e arbustais, de forma que o processo de expansão da floresta sobre o campo se torna possível.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212401
Palavras-chave
Araucaria angustifolia, ecologia populacional, espécies-chave, manejo, Mata Atlântica, floresta ombrófila mista.
ColaboradoresDr. Rafael Barbizan Suhs

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