Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
RODRIGO BAINY LEAL
Depto
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA / BQA/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Neuroquímica 3 - Transdução de Sinal no SNC
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Bioquímica
Titulo
Estudo dos mecanismos moleculares da ação antitumoral de lectinas do gênero Canavalia spp e Dioclea spp sobre linhagens celulares de glioma
Resumo

Gliomas são tumores cerebrais originados de células glias ou precursores. O glioma de grau IV, conhecido como glioblastoma (GBM), é o tipo mais maligno, com alta capacidade de crescimento, invasão e resistência à quimioterapia. Assim, é importante a investigação de novas formas de tratamento do GBM. Lectinas são proteínas com capacidade de ligar-se reversivelmente a carboidratos. Lectinas de plantas leguminosas têm mostrado atividade antitumoral. Neste estudo foi avaliado o potencial antiglioma de duas lectinas leguminosas sobre células de glioma da linhagem C6. DmrL, extraída de sementes de Dioclea marginata, purificada recentemente e ainda sem a estrutura cristalográfica definida. ConBr, extraída de sementes de Canavalia brasiliensis, com estrutura cristalográfica definida. Os resultados mostraram que na concentração de 30 µg/mL DmrL e ConBr promovem redução de 50% na viabilidade e migração celular e ainda de forma dependente do domínio de reconhecimento a carboidrato (CRD). Entretanto, somente ConBr monstrou capacidade de inibir a migração celular em concentrações baixas (1-10 µg/mL), que ainda não alteravam a viabilidade celular. Apesar desses efeitos, os alvos moleculares das lectinas nos gliomas são desconhecidos. Metaloproteinases de matriz (MMPs) são proteases dependentes de zinco, envolvidas na degradação da matriz extracelular (MEC) e estão associadas ao desenvolvimento e invasão tumoral. MMP-1 é de natureza glicoproteica e tem expressão aumentada no GBM. Baseado nisso, foi realizado um ensaio “in sílico” de “docking” para verificar a interação de ConBr com glicanos presentes em MMP-1. De forma inédita, foi observado que ConBr interage favoravelmente com a maioria dos glicanos de MMP-1 expressos exclusivamente em células tumorais. Estes resultados sugerem MMP-1 como um alvo de interação com ConBr. Entretanto, estudos adicionais deverão ser implementados para demonstrar a modulação de MMP-1 por ConBr e seu papel na atividade antiglioma da lectina.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/210066
Palavras-chave
Lectinas, glioma, autofagia, morte celular, sinalização celular
ColaboradoresIngrid Alessandra Victoria Wolin
Benildo Sousa Cavada
Vanir Reis Pinto Júnior
Kyria Santiago do Nascimento
Isadora Cecília Linhares da Silva

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