Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
FELIPE DO NASCIMENTO VIEIRA
Depto
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS / CCA
Centro
CENTRO DE CIENCIAS AGRARIAS
Laboratório
Laboratório de Camarões Marinhos
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Agrárias
Sub-área do Conhecimento
Aqüicultura
Titulo
AQUAVITE
Resumo

O cultivo de camarão marinho é o maior vetor de desenvolvimento de tecnologias, incluindo o sistema de bioflocos. Por ser um sistema com alta densidade de estocagem e de matéria orgânica, precisa estar bem equilibrado para não levar a consequências negativas, como multiplicação de bactérias patogênicas, como as do gênero Vibrio que causam mortalidade. O Litopenaeus vannamei é uma espécie tropical com baixa tolerância ao frio e há poucos estudos relacionados aos efeitos da baixa temperatura no metabolismo. Vale ressaltar que a temperatura produz um efeito significativo no crescimento e na sobrevivência dos camarões peneídeos. Contudo, diversos estudos relacionados com suplementação de camarões com macroalgas marinhas relataram excelente sobrevivência, melhora nos parâmetros hemato-imunológicos, menor concentração de Vibrio spp. e maior sobrevivência após a infecção com o vírus da mancha branca. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o uso combinado da biomassa seca das algas Sargassum filipendula e Undaria pinnatifida como aditivo alimentar para o camarão marinho Litopenaeus vannamei na engorda, cultivado em bioflocos nos parâmetros zootécnicos, resistência ao choque térmico e microbiota bacteriana intestinal. Para isso foram avaliados três tratamentos: i) 1S:2U; ii) 1S:4U; e iii) Controle. Foram avaliados os parâmetros de qualidade de água, índices zootécnicos, análise da microbiota do trato intestinal e a resistência ao choque térmico. Foi possível observar que o uso combinado da biomassa seca das macroalgas S. filipendula e U. pinnatifida inseridas na ração do camarão Litopenaeus vannamei, apresenta potencial benéfico mesmo quando cultivos em sistema de bioflocos. A inserção de 1S:2U e 1S:4U podem reduzir a concentração de vibrionáceas no trato intestinal e a adição de 1S:2U das respectivas algas pode aumentar a sobrevivência dos camarões após estresse térmico, sem prejudicar os parâmetros de qualidade de água e índices zootécnicos dos camarões.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/210134
Palavras-chave
Litopenaeus vannamei, Sargassum filipendula, Undaria pinnatifida, Resistência ao choque térmico.
ColaboradoresPriscila Costa Rezende Rodrigues

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