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Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | BIPI/UFSC |
Orientador | NIVALDO PERONI |
Depto | DEPARTAMENTO DE ECOLOGIA E ZOOLOGIA / ECZ/CCB |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS |
Laboratório | Laboratório de Ecologia Humana e Etnobotânica |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências da Vida/Ciências Biológicas |
Sub-área do Conhecimento | Ecologia Aplicada |
Titulo | Ecologia histórica, etnobotânica e domesticação de espécies e paisagens no sul do Brasil |
Resumo | Na América, existem evidências de uso da vegetação nativa por humanos há pelo menos 13.000 anos. Tendo em vista que os humanos são os principais agentes de transformação de ambientes, espera-se que existam sinais e heranças desse e manejo, tanto na paisagem, quanto nas espécies vegetais. Entretanto, ainda carecem estudos interdisciplinares que considerem as dimensões ecológicas e culturais dessas ações que permeiam as interações entre humanos e plantas, mesmo com extensos volumes de dados na literatura. Diante disso, nós revisamos trabalhos sobre domesticação de plantas nas Américas, a fim de estabelecer indicadores que descrevem os padrões e processos da domesticação de plantas. Também elaboramos uma lista de espécies vegetais nativas dos Neotrópicos que estão relacionadas com a história humana, além de classificá-las quando ao grau de domesticação, ambas informações serão fundamentais para alimentar a nova base de dados de plantas úteis neotropicais, denominada Useflor@ (http://www.useflora.ufsc.br/) e criada conjuntamente pelo ECOHE da UFSC. Por meio das revisões, foram estabelecidos 18 indicadores de domesticação de plantas: 1) variação genotípica; 2) variação fenotípica; 3) cultivo em ampla escala; 4) uso pretérito; 5) variações intraespecífica; 6) alteração nos metabolitos secundários; 7) alteração no sistema reprodutivo; 8) alteração de ploidia; 9) remoção de plantas não úteis; 10) proteção de plantas úteis; 11) dispersão de sementes e propágulos por humanos; 12) seleção por humanos; 13) manejo do fogo; 14) manejo do solo; 15) cultivo; 16) necessidade de tecnologia para processar; 17) tolerância; e 18) atração de animais dispersores. Na lista, já foram compiladas 201 espécies de 51 famílias botânicas, com a informação coletada de seis artigos que apresentaram extensas listas de espécies. As famílias Fabaceae, Solanaceae e Arecaceae representam 30% das espécies. Este levantamento representa o início da revisão será expandida na próxima fase do projeto |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212178 |
Palavras-chave | Ecologia Historica, Etnoecologia, Ecologia Vegetal, Banco de dados |
Colaboradores | Carolina Levis |