Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
Sem Bolsa
Orientador
ELENA RIET CORREA RIVERO
Depto
DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA / PTL/CCS
Centro
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências da Saúde
Sub-área do Conhecimento
Odontologia
Titulo
Avaliação da influencia do processo inflamatório na taxa de proliferação celular de cisto radiculares e residuais
Resumo

O propósito desta pesquisa foi investigar a influência do processo inflamatório na taxa de proliferação celular do epitélio cístico de cistos radiculares (CRs) e residuais (CREs). A amostra do estudo foi composta por 29 CRs e 8 CREs advindas do Laboratório de Patologia Bucal da Universidade Federal de Santa Catarina (LPB-UFSC). O grau de intensidade do infiltrado inflamatório foi classificado em ausente, leve, moderado e severo, com base na mediana de cinco campos consecutivos, obtida da contagem de células inflamatórias presentes na cápsula cística. A taxa de proliferação do epitélio dos cistos foi realizada pela avalição imuno-histoquímica do antígeno de proliferação Ki67. O índice proliferativo foi obtido pela média de células positivas para Ki67, caracterizadas pela coloração castanha no núcleo, a partir da contagem de 1000 células epiteliais em 10 campos consecutivos, realizada com auxílio do software NIH ImageJ 1.45q (National Institutes of Health, Bethesda, MD, EUA). Os testes estatísticos utilizados foram o de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e o teste de correlação de Spearman (p ≤0,05). A amostra selecionada exibiu ligeiro predomínio de homens (1.6:1), maior número de lesões em maxila (2.77 vezes maior do que na mandíbula) e idade média de 48 anos (CR: 46; CRE: 52). Amostras de CR exibiram maior número de células inflamatórias do que CRE (mediana CR: 81.35 vs CRE: 27.8; P=0.039), e maior expressão de Ki67 (mediana CR: 5.12 vs CRE: 3.29; P=0.625). A expressão de Ki67 foi maior em graus mais severos de inflamação, porém não foi observada diferença estatística (P=0.129). Os CRs apresentaram-se mais inflamados do que CREs, e isso pode ser explicado pela cessação do estímulo inflamatório decorrente da extração dentária. Entretanto, não foi possível observar associação estatística entre o potencial proliferativo do epitélio destas lesões e a intensidade do infiltrado inflamatório. Assim, outros fatores, além do número de células inflamatórias podem estar envolvidos.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/211833
Palavras-chave
ki67, inflamacao, cisto residual, cisto radicular, proliferacao celular, cisto inflamatorio
ColaboradoresAndressa Paza

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