Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
BORIS JUAN CARLOS UGARTE STAMBUK
Depto
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA / BQA/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Microbiologia Aplicada
Titulo
Engenharia Genômica e Metabólica de Saccharomyces cerevisiae para a produção eficiente de Bioetanol
Resumo

Um dos principais fatores que limitam significativamente a eficiência na produção do etanol de Segunda Geração (2G) pela levedura Saccharomyces cerevisiae é a ineficiência desta na fermentação da xilose, uma pentose ricamente presente no bagaço da cana de açúcar, matéria prima utilizada na produção do Etanol de Segunda Geração brasileiro. Com esta limitação em mente, se vê necessária a criação de linhagens recombinantes de S. cerevisiae (através do uso de ferramentas de engenharia genômica, biologia molecular e demais áreas interligadas a biotecnologia de leveduras) que, de fato, capazes de realizar a fermentação desta pentose, principalmente em escala industrial. A captação da xilose se dá atraves da atividade de transportadores de hexose conhecidos como Hxt, cuja função é o transporte deste açúcar através da membrana para o interior da célula. Porém, estes transportadores estão constantemente sujeitos à remoção da membrana e posterior degradação no vacúolo, através de mecanismos que envolvem marcações específicas e ubiquitinação, dificultando ainda mais o processo, que já é limitado. Além disso, alguns estudos vêm demonstrando que a deleção de alguns genes específicos, como o ROD1 e ROG3 (que codificam proteínas que participam do processo de ubiquitinação destes transportadores de membrana) podem evitar a endocitose do transportador. Primeiramente, neste trabalho, foi transformada a linhagem DLG-K1 com a deleção do ROG3 e a sobre-expressão do transportador Hxt7 e, posteriormente, foi realizada a avaliação das performances de fermentação desta linhagem recombinante (DLGK1T7𐊅rog3), em comparação com a sua parental (DLG-K1). Os resultados obtidos mostram que a sobre-expressão do gene que codifica o transportador mostrou uma clara melhora no consumo de glicose nos crescimentos e na produção de etanol a partir dessa fonte de carbono nas fermentações.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/210141
Palavras-chave
xilose, transportadores, ubiquitinação, arrestinas, fermentação, Saccharomyces
Colaboradores

Pró-Reitoria de Pesquisa(PROPESQ) | Central Telefônica - (48) 3721-9332 | Email - piict@contato.ufsc.br