Este macroprojeto objetivou: (a) verificar a eficácia da analgesia preemptiva com ibuprofeno, paracetamol ou placebo na dor em extrações de molares decíduos; (b) analisar a eficácia anestésica da articaína 4% com epinefrina, comparada a lidocaína 2% com epinefrina na dor em exodontias de molares decíduos; (c) quantificar as células inflamatórias, o estado tecidual da polpa, a presença de células clásticas, o padrão de reabsorção radicular e associar com a presença e o grau de dor na exodontia; (d) comparar a expressão de citocinas específicas mediadoras da transmissão nociceptiva em crianças. Foram realizados dois ensaios clínicos randomizados atrelados, em 75 crianças (4-9 anos) com indicação clínica e radiográfica de exodontia de molares decíduos, alocadas nos grupos: placebo+lidocaína, controle em (a) e (b); ibuprofeno+lidocaína (a); paracetamol+lidocaína (a); articaína+placebo (b); Após a extração, os dentes foram  descalcificados, desidratados em uma série gradual de etanol e embebidos em parafina. As etapas subsequentes foram interrompidas devido a suspensão das atividades do Laboratório de Patologia Bucal em virtude da pandemia de Covid-19.  As etapas clínicas tiveram seus resultados publicados em artigos nas revistas International Journal of Paediatric Dentistry e Journal of Oral Rehabilitation. Em suma: (a) não houve associação entre dor trans e pós operatória e administração preemptiva de ibuprofeno e paracetamol. (b) No momento da injeção, a articaína se mostrou mais dolorosa. Ambas soluções anestésicas apresentaram o mesmo desempenho em relação aos efeitos pós-operatórios. Até o momento, pode-se concluir: (a) a administração preemptiva de analgésicos não tem efeito sobre a dor trans e pós-operatória em extrações de molares decíduos; (b) não há diferença na eficácia da articaína comparado à lidocaína por infiltração bucal; a articaína é mais dolorosa durante a injeção. Em relação aos efeitos pós-operatórios, ambas as soluções tiveram o mesmo desempenho.