O setor industrial ainda é um dos grandes contribuintes quando se trata de poluição de efluentes. Desrreguladores endócrinos (endocrine disrupting chemicals, EDC’s) são um exemplo de substâncias que contaminam efluentes e interferem na produção, manutenção, equilíbrio e ação de diversos hormônios. Metais pesados estão associados ao sistema endócrino devido ao estímulo de algumas glândulas especificas. Dentre esses metais o cobre é um que causa preocupação devido a abundância que se encontra no ambiente. Entre as técnicas de remoção de metais em efluentes tem-se como destaque o uso de técnicas como osmose reversa, troca iônica e adsorção. Estudos utilizando nanocompósitos magnéticos são de vasta aplicação dentre elas, a adsorção. Dessa maneira, fazendo uso da técnica de polimerização em miniemulsão sobre uma nanopartícula recoberta com sílica, foi sintetizado um nanocompósito denominado CoFe2O4@SiO2-P4VP. O material foi caracterizado através das técnicas de FTIR, TGA, PZ e DLS. Em seguida o nanocompósito foi testado para adsorção do metal Cu (II) em solução em diversos pH’s. No FTIR e no TGA foi observado as bandas e a perda de massa características do polímero, respectivamente. O PZ apresentou valores de carga superficial negativa e superiores a -20mV indicando estabilidade coloidal. As dimensões nanométricas foram confirmadas por DLS. O coeficiente de difusão do compósito foi menor que os seus comparativos indicando a formação do agregado. O estudo de adsorção variando o pH indicou uma estabilidade com relação a esta variável onde valores relativamente maiores de remoção foram encontrados em pH 6 (18%). Neste trabalho foi possível sintetizar um material inédito e caracterizá-lo de forma a comprovar o que foi proposto para o mesmo. Além disso estudos preliminares de adsorção se mostraram promissores para a remoção de Cu(II).