Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ALEXANDRA SUSANA LATINI
Depto
DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA / BQA/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Bioenergética e Estresse Oxidativo
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Metabolismo e Bioenergética
Titulo
Papel do metabolismo da tetraidrobiopterina na fisiopatologia da colite e no seu tratamento
Resumo

A colite é uma doença inflamatória intestinal que cursa com dor abdominal crônica. Na última década a colite emergiu como um desafio de saúde pública em todo o mundo, no entanto, até o momento não existe cura ou tratamento farmacológico efetivo, principalmente pela fisiopatologia não ter sido completamente definida. Nosso grupo de pesquisa tem demonstrado recentemente que a tetraidrobiopterina (BH4), cofator essencial para a síntese de neurotransmissores catecolaminérgicos, óxido nítrico e metabolismo de ésteres lipídicos, se encontra patologicamente aumentada em tecidos inflamados e em neurônios sensoriais em ativa nocicepção, em modelos animais de dor neuropática, dor crônica inflamatória e de doenças neurológicas. Considerando que a regulação das concentrações de BH4 é controlada transcricionalmente por mediadores inflamatórios como aqueles que acumulam nos tecidos e fluídos de pacientes afetados por colite, hipotetizamos que a dor abdominal crônica na colite está associada também a um aumento da síntese de BH4. Assim, o objetivo desse projeto foi avaliar a ativação do metabolismo da BH4 em tecidos e fluidos biológicos obtidos de animais submetidos ao modelo experimental de colite induzido por sulfato sódico de dextrana. Este tratamento provocou uma colite de gravidade clínica de leve a moderada, caracterizada por hipersensibilidade mecânica abdominal. Bioquimicamente, o tratamento provocou aumento dos intermediários da via metabólica da BH4 no tecido colônico. O aumento de neopterina e a queda nas concentrações de BH4 na urina sugere intensa inflamação e estresse oxidativo sistêmico. Com estes dados pode ser sugerido que o aumento patológico de BH4 está relacionado com o desenvolvimento de hipersensibilidade mecânica, e que o uso de inibidores da síntese de BH4 podem se tornar potenciais novos fármacos para o manejo clínico dos sintomas da colite.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/210170
Palavras-chave
Hipersensibilidade, Nocicepção, Inflamação, Estresse Oxidativo
ColaboradoresSara Rizzatti Marques
Laís Niero
Luisa de Oliveira Schmitt
Clóvis Lopes Colpani Filho
Bruna Lenfers Turnes
Débora da Luz Scheffer

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