Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Tipo de Bolsa
BIPI/UFSC
Orientador
CILENE LINO DE OLIVEIRA
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS / CFS/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
Laboratório de Neurobiologia do Comportamento
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Neuropsicofarmacologia
Titulo
NEUROBIOLOGIA COMPARADA DAS REAÇÕES DE DEFESA. Avaliação das respostas comportamentais de indivíduos machos e fêmeas de Drosophila melanogaster após diferentes períodos de isolamento social.
Resumo

A Drosophila melanogaster vem se tornando um modelo animal alternativo aos roedores para estudos iniciais de transtornos mentais. O isolamento social (IS) pode ser considerado um precursor destes transtornos em humanos e roedores. No presente projeto o principal objetivo foi padronizar o campo aberto (CA) e labirinto em cruz (LC) para medir efeitos de diferentes períodos de IS em moscas. O estudo foi dividido em piloto (P) e experimento 1 (E1). No P desenvolvi um protocolo com IS de 1 ou 4 dias com moscas fêmeas e machos (n=5/grupo). Após o IS os animais eram transferidos para o CA seguido do LC por 15 min de teste, a transferência foi feita através da anestesia no gelo. O CA é uma arena com centro e periferia enquanto o LC possui um centro e quatro braços nos quais há agar (três braços) ou banana (um braço). O registro comportamental foi feito no software Etho Watcher. A partir dos dados do P foi planejado o E1 com o tamanho amostral adequado (n=25/grupo) que devidos os transtornos trazidos pelo Covid-19, foi apenas parcialmente realizado. No P os resultados indicam que todas as moscas, independente de tempo de IS, tratamento e sexo permanecerem mais tempo na periferia do CA, podendo ser interpretada como thigmotaxis ou centrofobicidade. Porém, os machos caminharam mais e foram mais vezes ao centro que as fêmeas, de ambos os tempo de isolamento. No LC, as fêmeas isoladas de ambos os tempos de IS permaneceram mais tempo no braço banana do que as fêmeas controle, e o inverso foi visto para os machos. Em suma, a diferença foi pequena, evidenciando que o IS não foi suficiente para alterar a preferência pelo alimento açucarado. Embora tenha sido evidente o dimorfismo sexual das moscas no CA e LC, o efeito do IS foi muito discreto. Dado o pequeno tamanho amostral e, consequentemente baixo poder estatístico, não se pode descartar uma influência do IS. A realização do E1 será fundamental para que se conclua a respeito dos efeitos do IS sobre o comportamento das moscas. 



Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/210175
Palavras-chave
validação de modelo animal, neurobiologia do estresse, neurobiologia comparada
ColaboradoresFabiola Eckert Boz
Tamires Martins
Daniela Cristina de Toni
José Marino Neto

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