Número do Painel | |
Autor | |
Instituição | UFSC |
Tipo de Bolsa | PIBIC/CNPq |
Orientador | SUÉLEN MARIA DE AMORIM |
Depto | CFM-DEPTO DE QUIMICA / QMC |
Centro | CENTRO DE CIENCIAS FISICAS E MATEMATICAS |
Laboratório | Laboratório de Química Bioinorgânica e Cristalografia |
Grande Área / Área do Conhecimento | Ciências Exatas e da Terra
/Ciências Exatas e da Terra |
Sub-área do Conhecimento | Química Inorgânica |
Titulo | ESTUDO DA FOTOLIBERAÇÃO DE MONÓXIDO DE CARBONO COMO FÁRMACO (201816624) |
Resumo | O óxido de grafeno (GO) vem recebendo uma crescente atenção devido ao seu potencial para transportar fármacos, como o monóxido de carbono. Estudos mostram que baixas concentrações do CO no organismo podem ser benéficas devido às suas funções terapêuticas, porém, o desafio é como ministrar essa substância sem acarretar grandes efeitos colaterais. Com base nisso, surgiram os CORMs, complexos organometálicos que possuem pelo menos um ligante carbonila, que pode ser liberado mediante um estímulo externo, como a luz. Nesse contexto, o GO atua como um nanocarregador, encapsulando os CORMs e permitindo a liberação do CO em um local específico com quantidade controlada, otimizando a eficiência terapêutica. Assim, o objetivo deste trabalho foi sintetizar o GO, modificar a sua superfície com diferentes ligantes, inserir o composto bromopentacarbonilmanganês (I) e avaliar a efetividade das modificações, obtendo um sistema de administração de CO fotoativo. A síntese do GO foi realizada pelo método modificado de Hummers e as suas modificações foram realizadas por reações de substituição eletrofílica para a inserção do polímero (GO-PEI) e de oxidação para a inserção dos grupos carboxilas (GO-COOH). Os compostos foram coordenados ao Mn(CO)5Br e caracterizados pelas espectroscopias de infravermelho (IR) e de UV-Vis. Os compostos foram submetidos à irradiação de luz violeta e analisados por IR, observando a liberação de CO através da diminuição das bandas de estiramento da ligação C=O. Diante disso, foi observado que a inserção de grupos carboxilas na superfície do GO melhorou a coordenação do Mn(CO)5Br ao composto e, também, a sua resposta frente à luz violeta, tornando a liberação de CO contínua e gradativa, diferentemente do composto sem esse incremento. Como consequência da paralisação devido à pandemia de Coronavírus, o andamento experimental do projeto foi prejudicado e não foi possível obter resultados por outros métodos de caracterização propostos inicialmente. |
Link do Video | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/210178 |
Palavras-chave | óxido de grafeno, monóxido de carbono, composto organometálico, nanocarregador |
Colaboradores | Rosely Aparecida Peralta |