Número do Painel
Autor
Instituição
UFSC
Tipo de Bolsa
PIBIC/CNPq
Orientador
ALEX RAFACHO
Depto
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FISIOLÓGICAS / CFS/CCB
Centro
CENTRO DE CIENCIAS BIOLOGICAS
Laboratório
LIDoC - Laboratório de Investigação de Doenças Crônicas
Grande Área / Área do Conhecimento
Ciências da Vida/Ciências Biológicas
Sub-área do Conhecimento
Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Titulo
Impacto do tratamento com furoato de mometasona sobre a massa de células beta pancreáticas em ratos
Resumo

Os glicocorticoides sintéticos (GCs) são fármacos com potente ação anti-inflamatórias e imunossupressoras e por isso são prescritos para doenças de base imunológica como asma, artrite reumatoide e colite ulcerativa. Recentemente, a dexametasona (DEXA) tornou-se destaque no meio científico por ter sido utilizada em pacientes em estado grave por infecção pelo corona vírus (Sars-Cov-2). Apesar da eficácia na clínica, o uso em excesso está acompanhado de efeitos adversos incluindo osteoporose, catarata e hipertensão. As alterações metabólicas como a resistência à insulina (RI) e a intolerância à glicose estão entre os principais efeitos adversos no seu uso de rotina. Assim, há uma constante busca por um GC ou molécula que apresente menos efeitos adversos do que os disponíveis atualmente. Parte considerável destes efeitos adversos é mediada pelo receptor de glicocorticoide (GR). Por conta disso, o GC sintético furoato de mometasona (FM) parece ser um forte candidato. Foi demonstrado in vitro que o FM atua preferencialmente sobre os receptores Farsenoid X (FXR). Sabe-se que, em ratos, o tratamento com DEXA em excesso resulta em aumento da massa de células β em resposta à RI causada pelo tratamento com o GC. Dessa forma, avaliamos se o tratamento com FM por duas vias sistêmicas (o.g. e i.p.; 1 mg/kg por 7 dias) produz o mesmo efeito conhecido da DEXA em ratos. Nossos resultados parciais revelam que os ratos tratados com o FM pela via intraperitoneal tiveram maior massa de células β em relação ao grupo controle, assim como ocorreu para os ratos tratados com DEXA, independente da via de administração. Já os ratos tratados com FM pela via o.g. não tiveram nenhuma alteração da massa de células β. Concluímos que a administração sistêmica do FM pela via o.g. se mostra menos diabetogênica do que pela via i.p. e as razões pelas quais esse efeito se dá poderão corroborar a indicação deste fármaco como potencial substituto à DEXA.

Link do Videohttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/212312
Palavras-chave
células beta, dexametasona, furoato de mometasona, homeostase glicêmica, ciências fisiológicas.
ColaboradoresPriscila Laiz Zimath

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